sábado, 31 de outubro de 2015

Entendendo o Sistema de Comando em Operações - Parte 4/5

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Darei Continuidade no Quarto Post, Caso não tenham visto os Anteriores, Voltem lá e Depois Retornem para Cá.

Secretário:


A função do Secretário é apoiar diretamente as tarefas administrativas do Comando, organizando o Posto de Comando, preparando reuniões, registrando as decisões e outras atividades necessárias.

Suas Principais Atribuições São:

*􀀘 Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO;

*􀀘 Organizar o Posto de Comando;

* Preparar reuniões;  

*􀀘 Registrar as decisões em reunião; e

* Resolver problemas relativos ao funcionamento e operacionalidade do Posto de Comando.

Staff PRINCIPAL:




O Staff Principal é constituído, basicamente, por Coordenador de Operações, Coordenador de Planejamento, Coordenador de Logística e Coordenador de Administração.

Coordenador de Operações:

O Coordenador de Operações, membro do Staff Principal, é o responsável pela execução do Plano de Ação. 

O Coordenador de Operações ativa e supervisiona os elementos operacionais de acordo com o Plano de Ação, e dirige a sua execução. 

Ele ainda supervisiona a preparação de planos operacionais pelas seções ou setores, podendo solicitar ou dispensar recursos com a Área de Reunião.


Suas Principais Atribuições São:

* Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO;

*􀀘 Participar da elaboração do Plano de Ação;

*􀀘 Informar e orientar o pessoal operacional de acordo com o Plano de Ação;

*􀀘 Supervisionar as operações;

*􀀘 Determinar a necessidade de recursos adicionais e os solicitar à Área de Reunião;

*􀀘 Determinar a dispensa de recursos em operação, encaminhando- os à Área de Reunião;

*􀀘 Organizar os recursos disponíveis em seções e setores; e

*􀀘 Manter o Comando informado sobre atividades especiais, eventos e ocorrências.

O Coordenador de Operações, como responsável pelo cumprimento do Plano de Ação, é quem tem maior flexibilidade de implantação de posições. Isso porque essa organização deve atender a situações críticas tão diversas como:

* Acidentes com produtos perigosos;

* Rebelião em presídios;

* Vendavais;

* Enchentes;

* Explosão em uma fábrica ou a queda de uma linha de energia importante. 

Conseqüentemente, poderá ter seções diferentes como:

* Combate a incêndio;

* Atendimento pré-hospitalar;

* Grupo de choque;

* Equipes de reconstrução de telhados;

* Equipes de vacinação ou engenheiros. 

Exatamente por isso o planejamento prévio delineará as posições necessárias, além das previstas no SCO, descrevendo as suas atribuições.

Controlador:

O controlador é responsável pela Área de Reunião, onde os recursos vão se apresentar ao chegar à operação, farão o check-in para se integrar ao sistema e aguardarão até receber a atribuição de uma tarefa por parte do Coordenador de Operações.


Suas Principais Atribuições São:

* Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO com o Coordenador de Operações;

*􀀘 Sinalizar a Área de Reunião;

􀀘* Executar o check in dos recursos que chegam à operação, obtendo as informações necessárias e repassando informações sobre a situação crítica; 

*􀀘 Orientar os recursos sem treinamento em SCO com as informações fundamentais para a integração ao sistema;

* Monitorar o status dos recursos, registrando as informações e as repassando periodicamente ao Coordenador de Operações;

*􀀘 Atender às solicitações de recursos, designando os recursos disponíveis; e

*􀀘 Montar forças-tarefa combinando recursos conforme a solicitação do Coordenador de Operações.

Coordenador de seção operacional:

As seções operacionais reúnem recursos usando como critério a afinidade de atividades ou de objetivos, sendo ativadas pelo Coordenador de Operações, de acordo com o Plano de Ação, para manter o nível de controle adequado.

Embora diferentes seções operacionais tenham aspectos peculiares de acordo com a atividade, há algumas atribuições comuns a todas:

*􀀘 Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO com o Coordenador de Operações;

*􀀘 Participar de reuniões de planejamento quando solicitadas pelo Coordenador de Operações;

*􀀘 Rever os objetivos designados para a sua seção e desenvolver com os integrantes de sua seção alternativas para a coordenação das ações;

*􀀘 Determinar tarefas específicas para os recursos que integram a sua seção;

*􀀘 Resolver problemas logísticos relatados pelos recursos que integram sua seção; e

*􀀘 Manter o Coordenador de Operações informado sobre modificações importantes na execução do Plano de Ação, necessidade de recursos adicionais, possibilidade de liberar recursos, situações de perigo ou outros eventos significativos.

Coordenador de setor operacional:


Os setores operacionais reúnem recursos usando como critério a divisão geográfica, sendo ativadas pelo Coordenador de Operações, de acordo com o Plano de Ação, para manter o nível de controle adequado.

Embora diferentes setores operacionais tenham aspectos peculiares de acordo com a atividade, há algumas atribuições comuns a todos:

* O bter as informações sobre a situação crítica e o SCO com o Coordenador de Operações;

*􀀘 Participar de reuniões de planejamento quando solicitadas pelo Coordenador de Operações;

*􀀘 Rever os objetivos designados para a sua seção e desenvolver com os integrantes de sua seção alternativas para a coordenação das ações;

*􀀘 Determinar tarefas específicas para os recursos que integram o seu setor;

*􀀘 Resolver problemas logísticos relatados pelos recursos que integram seu setor; e

*􀀘 Manter o Coordenador de Operações informado sobre modificações importantes na execução do Plano de Ação, necessidade de recursos adicionais, possibilidade de liberar recursos, situações de perigo ou outros eventos significativos.

Seção e Setor operacional podem ter nomes semelhantes, mas possuem atribuições específicas. Quando os recursos são organizados de acordo com a função ou órgão, dizemos que são seções

Quando são organizados por áreas geográficas, dizemos que são Setores.

Outras seções operacionais:

O Coordenador de Operações pode ativar seções operacionais para atender às necessidades específicas da operação. Embora o padrão possa ser alterado por Planos de Contingência específicos para determinadas situações, as seções normalmente disponíveis são:

* Seção operacional de polícia;

*􀀘 Seção operacional de bombeiro;

*􀀘 Seção operacional de atendimento às vítimas;


*􀀘 Seção operacional de evacuação;

* Seção operacional de abrigos; e


*􀀘 Seção operacional de obras emergenciais.

Coordenador de Planejamento:


O Coordenador de Planejamento, membro do Staff Principal, é responsável pela reunião, avaliação, disseminação, registro e uso das informações sobre o desenvolvimento da situação crítica e o status dos recursos.

Com base nisso, o Coordenador de Planejamento deve ser capaz de compreender a situação, identificar como a situação evoluirá e auxiliar na elaboração do Plano de Ação.

As Principais Atribuições do Coordenador de Planejamento São:

* Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO;

*􀀘 Reunir, registrar, avaliar e disseminar as informações;

*􀀘 Auxiliar o Comando na elaboração, acompanhamento e alteração do Plano de Ação;

*􀀘 Elaborar relatórios informando a situação e suas tendências;

*􀀘 Monitorar o conjunto de recursos na cena, incluindo aqueles que estão em operação na Área de Reunião e nas Bases;

*􀀘 Documentar o evento, produzindo os expedientes necessários;

*􀀘 Planejar e implementar a desmobilização dos recursos; 

*􀀘 Coordenar a ação de especialistas e colaboradores; e

*􀀘 Ativar e supervisionar as seções necessárias.

A Coordenação de Planejamento pode ter as Seguintes Seções:

Situação – acompanha a evolução do evento, analisando o seu desenvolvimento;

Recursos – documenta e monitora os recursos envolvidos na operação;

Documentação – registra e protege todos os documentos relevantes para o evento e a operação;

Desmobilização – determina os procedimentos para a desmobilização dos recursos empenhados na operação de forma gradual, ordenada e segura;

Especialistas – reúne especialistas necessários para o acompanhar os aspectos específicos do evento e atender a necessidades especiais de planejamento.

Coordenador de Logística:

O Coordenador de Logística, membro do Staff Principal, é responsável pelo fornecimento de instalações, serviços e materiais para o suporte às operações.

O Coordenador de Logística participa no desenvolvimento e implementação do Plano de Ação.

Suas Principais Atribuições São:

*􀀘 Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO;

*􀀘 Planejar a organização da logística;

*􀀘 Gerenciar os serviços, materiais e instalações da operação;

*􀀘 Supervisionar as funções de serviço médico, comunicações e alimentação;

*􀀘 Supervisionar as funções relacionadas a suprimentos, instalações e suporte; e 


*􀀘 manter o Comando informado.

Seguindo a lógica de expansão do SCO, o Coordenador de Logística deve delegar suas atribuições, ativando as seções necessárias para garantir o nível de controle adequado das atividades a serem desempenhadas, enquanto mantém a linha de coordenação clara e definida.

As Principais Seções a Serem Ativadas São:

Comunicação – fornece e controla os meios de comunicação eletrônica na operação, integrando a comunicação dos diversos órgãos, agências e jurisdições envolvidos. Coordena as Redes de Comunicação;

Médico – faz o acompanhamento preventivo das condições de saúde, bem como o atendimento do pessoal envolvido na operação;

Alimentação – providencia o fornecimento de alimentação para o pessoal envolvido na operação;

Suprimentos – fornece os materiais necessários para que os recursos permaneçam em condição operacional, incluindo combustível, peças, reposição de itens, etc.;

Instalações – organiza e coordena instalações (Posto de Comando, Área de Reunião e Bases) para o pessoal e equipamentos empregados na operação.

Coordenador de Administração:

O Coordenador de Administração é responsável por todos os aspectos relacionados a compra, locação, contratação e pagamento de materiais e serviços, além de controlar o emprego dos recursos humanos para efeito de hora extra.

Suas Principais Atribuições São:

*􀀘 Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO;

*􀀘 Realizar compra, locação, contratação e pagamento de materiais e serviços;

*􀀘 Controlar e registrar os custos da operação;

*􀀘 Ativar e supervisionar as seções de emprego de pessoas, de compras e pagamentos e de custo, conforme a necessidade.

A Coordenação de Administração Pode Ter as Seguintes Seções:

Emprego – controla as horas de trabalho do pessoal empregado na operação para fins de pagamento, hora extra e adicional noturno, além de diárias no caso de deslocamento;

Compras – realiza os procedimentos legais e operacionais para a compra de bens e serviços, seja para o pessoal empregado na operação, seja para a população afetada
pelo evento;

Custos – controla os gastos com a operação, a fim de determinar o custo da mesma e identificar a necessidade de recursos financeiros adicionais.

Por hoje é só! Espero vocês no Próximo Post. Fiquem a Vontade para Curtir, Compartilhar, Twittar, Fazer Comentários ou Dar Sugestões. Vejo Vocês em Breve. Até........






Referências:
http://ufsc.br/
DAFT, Richard. Organizações: Teoria e Projetos. São Paulo: Pioneira Thomsom
Learning Ltda, 2002.
EMERGENCY MANAGEMENT INSTITUTE. Incident Commando System for
Law Enforcement Agency. Washington, 1999.
AMERICAM RED CROSS. Emergency Managenment Guide for Business &
Industry. Washington D.C., 1999.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Redução das Vulnerabilidades aos Desastres e Acidentes na Infância. 2. ed.
Brasília: MI, 2002.
CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de Planejamento em Defesa Civil.
Brasília: MI, 1999, Vol. I.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

F.M. da Dengue Detectados em 11 Bairros de Petrópolis

            

O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (Liraa) de 2015, apontou baixo risco de infestação de focos de mosquito transmissor da dengue em Petrópolis. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de outubro, registrando um índice de 0,3%. Todos os anos, a Coordenadoria de Vigilância Sanitária realiza quatro levantamentos, nos meses de janeiro, março, junho e outubro.


Os agentes do Controle da Dengue percorreram 59 bairros da cidade, onde foram vistoriados 4.935 mil domicílios. De acordo com o resultado da pesquisa, em 11 bairros foram encontrados focos do mosquito da dengue. Foi registrada a presença do mosquito no:

* São Sebastião;

* Bingen;

* Capela;

* Centro;

* Provisória;

*  Quissamã;

*  Cascatinha;

*  Carangola;

*  Nogueira;

*  Bonsucesso; e 

* Madame Machado.



“A maior parte dos focos foram encontrados dentro dos domicílios, por isso a importância da população trabalhar incessantemente no combate ao mosquito da dengue para evitar o aumento do índice. 

É preciso que a população permita o ingresso dos agentes de endemias nas residências”, alertou o coordenador da Vigilância Sanitária, Eduardo de Lucena. 

Entre janeiro e 23 de outubro deste ano, foram confirmados 121 casos de dengue em Petrópolis.



Para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. 

A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. A proliferação do mosquito é rápida a colaboração da população é necessária para impedir uma epidemia.



O que fazer:



* Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e outros; 

* Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas;  

* Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos; 

* Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período; 

* Manter as calhas limpas e desentupidas;  

* Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.

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Referências:
http://diariodepetropolis.com.br/integra/focos-do-mosquito-da-dengue-detectados-em-11-bairros-74205

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Governo do Estado RJ Lança Programa SOS Habitação em Petrópolis

            Governo RJ lança programa SOS Habitação em Petrópolis



O Governo do Estado lança em Petrópolis, nesta quarta-feira (28.10),  o SOS Habitação. 

O Programa é fruto de acordo de cooperação entre as secretarias de Estado de Habitação e Defesa Civil, no âmbito do Núcleo de Redução de Risco de Desastre, que une as duas pastas. 

A Parceria Envolve os Corpos Técnicos de Ambas as Secretarias em Duas Fases: 

* Prevenção; e 
* Socorro.

O lançamento, às 19h, no Clube Petropolitano, é direcionado à Primeira Fase, de Prevenção. 

Nesta fase, com calendário que segue até o final de novembro e que será executado em Sete Municípios da Região Serrana, arquitetos, engenheiros e especialistas da Defesa Civil vão percorrer as cidades capacitando lideres comunitários em habitações seguras. 

Vão ensinar que com algumas medidas simples é possível tornar as casas livres de deslizamentos e também de inundações.  Estas palestras também serão reproduzidas em escolas, entidades e todos os organismos que a desejarem.

“Iniciamos em Sete Cidades Serranas atingidas pelo desastre de 2011: 

* Petrópolis;

* Teresópolis;

* Nova Friburgo;

* Bom Jardim;

* Areal;

* Três Rios; e 

* São José do Vale do Rio Preto.

Como um projeto piloto a ser estendido a todo o Estado. 

A prioridade é a Região Serrana, pela sua característica de riscos, mas o programa vai chegar a todas às cidades fluminenses”, explica o Secretário de Estado de Habitação, Bernardo Rossi.

O Estado do Rio é o terceiro menor em território do país, porém também ocupa a terceira maior população do Brasil. O adensamento populacional aliado à intervenção humana é responsável por boa parte das ocorrências climáticas. 

A Defesa Civil do Estado traçou o mapa de ameaças climáticas com 460 eventos apontados pelos municípios. Destes:

* 18% correspondem aos deslizamentos; e 

* 17,8% às inundações. 

O SOS Habitação vai mostrar com orientações básicas de cuidados com Meio Ambiente e com orientações específicas, porém de fácil entendimento ao público leigo, em engenharia e arquitetura, que e possível tornar as construções seguras.

Nenhuma construção ou reforma deve ser iniciada sem a comunicação aos órgãos competentes municipais. 

Esta é a premissa do programa que também ensina que medidas simples, como:

*  Colocação de calhas nas casas; e o 

* Plantio de árvores adequadas.

Podem tornar um imóvel seguro e que essas informações replicadas transformam toda uma comunidade em uma área segura para morar”, completa Bernardo Rossi.

A Segunda Fase começa em seguida com treinamento mais específico para formação do corpo técnico da Secretaria de Estado de Habitação que vai atuar em campo no socorro de comunidades em casos de desastres climáticos.

Palestras em Sete Municípios da Região Serrana:

Além de Petrópolis, a primeira fase do programa vai percorrer Teresópolis, Nova Friburgo, Bom Jardim, Areal, Três Rios e São José do Vale do Rio Preto. 

Confira abaixo , as datas e locais das aulas:

SOS Habitação - Palestras

Petrópolis 

28 de Outubro – 19h 
Clube Petropolitano

São José do Vale do Rio Preto
03 de novembro – 19h
Câmara de Vereadores

Três Rios
10 de novembro – 19h
Secretaria de Saúde

Areal
11 de novembro – 19h
Clube Gaby

Teresópolis – 19h
16 de novembro
Auditório da prefeitura

Nova Friburgo e Bom Jardim – 19h
23 de novembro
Câmara de Vereadores de Nova Friburgo


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Referências:
http://www.cbmerj.rj.gov.br/index.php/menu-oculto-slideshow/3259-governo-rj-lanca-programa-sos-habitacao-em-petropolis
http://cemadenrj.defesacivil.rj.gov.br/
http://www.esdec.defesacivil.rj.gov.br/
http://www.dgdec.defesacivil.rj.gov.br/
http://www.suop.defesacivil.rj.gov.br/

Entendendo o Sistema de Comando em Operações - Parte 3/5

            Resultado de imagem para Sistema de Comando em Operações
Darei Continuidade com o Terceiro Post, Caso não tenham visto o Primeiro e o Segundo, Voltem lá e Depois Retornem para Cá.

As Atribuições do Comando, do Staff do Comando e do Staff Principal:



É importante lembrar que a organização pode se expandir ou se contrair de acordo com a complexidade da situação e a disponibilidade de recursos, favorecendo o seu uso em situações críticas de todo tipo e qualquer tamanho, adaptando-se à evolução dinâmica que caracteriza
essas situações.

Entretanto, ela não se amplia de forma aleatória, mas de acordo com uma lógica que visa a prevenir aqueles problemas identificados pelo FIRESCOPE em relação às operações em situações críticas, bem como atender aos princípios estabelecidos para o funcionamento do SCO como um verdadeiro sistema.

Nesse sentido, o organograma do SCO estabelece uma estrutura básica, com funções definidas por procedimentos preestabelecidos. É com base nessa estrutura que o Comando irá implementar o SCO, ativando as principais funções na medida em que elas são necessárias.

COMANDO:




O Comando é responsável pelas operações como um todo, incluindo o desenvolvimento e a implementação do Plano de Ação e a requisição e liberação de recursos.


Uma questão controversa em algumas situações críticas é determinar quem comandará. Devido ao grande número de órgãos com competências semelhantes, pelo fato de uma mesma situação poder afetar diferentes jurisdições, e porque nem sempre quem tem a competência legal tem os recursos técnicos e materiais necessários. 


Essa dúvida é a principal causa para a falta de uma estrutura de comando definida. Como não há consenso sobre quem está no Comando, cada um age por si.


Como é necessário que o SCO seja instalado o mais rapidamente possível, para que as ações sejam coordenadas desde o início da operação, alguém deve assumir o Comando logo no início.

Em situações geograficamente restritas, em que o SCO vai ser instalado em campo, na cena das operações, o comando é assumido pela pessoa de maior autoridade da primeira unidade que chega ao local onde a situação crítica está se desenrolando.

Em outras situações, geralmente quando a área geográfica afetada é maior, um Plano de Contingência pode determinar que uma pessoa específica seja comunicada e assuma o Comando, deslocando-se para o Posto de Comando e começando a coordenar as operações.

Como você deve estar imaginando, muitas vezes o Comando será assumido por alguém do nível operacional, e a importância da situação pode exigir alguém com mais autoridade ou conhecimento técnico. 

Ainda pode ser que outro órgão deva assumir o Comando das operações, seja por competência técnica ou legal. Mas não há problema, pois o Comando pode ser transferido durante as operações, desde que tal transferência seja feita formalmente, no Posto de Comando, com a troca de todas as informações necessárias.

Além disso, o Comando pode ser exercido por mais de uma pessoa, reunindo representantes dos órgãos com mais recursos e responsabilidades relacionadas à operação.

Assim, no SCO o Comando pode ser único, quando assumido por apenas uma pessoa, ou unificado, quando assumido por mais de uma pessoa, representando os órgãos envolvidos na operação.

Suas Principais Atribuições São:

*􀀘 Instalar o SCO;

*􀀘 Designar o Posto de Comando e a Área de Reunião;


*􀀘 Dimensionar o evento e avaliar as prioridades;


*􀀘 Determinar objetivos estratégicos;


*􀀘 Determinar objetivos táticos;


*􀀘 Desenvolver um Plano de Ação;


*􀀘 Desenvolver uma estrutura organizacional adequada;


*􀀘 Gerenciar os recursos disponíveis;


*􀀘 Coordenar as atividades como um todo;


* 􀀘 Garantir a segurança;


* Coordenar as atividades com outros órgãos;


* Divulgar informações para a mídia; e

􀀘 
* Registrar as informações referentes à operação e situação
crítica.



Staff DA FUNÇÃO COMANDO:



O Staff do Comando é responsável por algumas atribuições diretas do Comando.

Seguindo a lógica de expansão do SCO, no primeiro momento as atribuições peculiares ao Staff do Comando são desempenhadas pelo próprio Comando, seja ele único ou unificado. 

As funções são ativadas somente quando se torna necessário delegar alguma atribuição que esteja sobrecarregando o Comando, de acordo com o julgamento do Comando ou seguindo um plano preestabelecido.

Coordenador de Segurança:

O Coordenador de Segurança, membro do Staff do Comando, é o responsável por monitorar e avaliar situações inseguras, desenvolvendo medidas para garantir a segurança das pessoas envolvidas na operação. Isso envolve vários aspectos como:


* Uso de equipamentos de proteção individual;

* Monitorar o revezamento de operadores em tarefas arriscadas;


* Uso de sistemas de ancoragem;


* Restrição de acesso a determinadas áreas; e 


* Outras ligadas à saúde ocupacional das pessoas envolvidas na operação.


Dependendo da complexidade da operação, o Coordenador de Segurança pode contar com especialistas e auxiliares para estabelecer as medidas adequadas e exercer o controle necessário.

Vale destacar que é muito importante que o Coordenador de Segurança possua autoridade para interromper, de imediato, qualquer atividade que julgue insegura. Ele fará isso pessoalmente ou usando as linhas normais de autoridade, dependendo da gravidade da situação.

Finalmente, é importante que ele mantenha um registro das situações inseguras, incluindo recomendações de segurança no Plano e Ação.


Suas Principais Atribuições São:

* Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO;

*􀀘 Avaliar o risco potencial da operação e identificar os requisitos gerais de segurança;


*􀀘 Recomendar medidas para gerenciamento dos riscos relacionados à operação;


*􀀘 avaliar a segurança das pessoas envolvidas na operação e estabelecer medidas preventivas para redução do risco;


*􀀘 Informar ao Comando os requisitos de segurança para que pessoas adentrem a área de operação;


*􀀘 Interromper pessoalmente, de imediato, qualquer ato ou condição insegura que exija rápida intervenção;


*􀀘 Manter registro das situações inseguras constatadas; e


*􀀘 Participar da elaboração do Plano de Ação visando a estabelecer medidas de segurança.


Coordenador de Ligações:

O Coordenador de Ligações, membro do Staff do Comando, é o ponto de contato para os representantes dos órgãos que estão auxiliando e cooperando com a operação.


Como você viu anteriormente, quando o SCO é instalado em uma situação crítica envolvendo vários órgãos, um comando unificado é estabelecido para que haja a coordenação de objetivos, recursos e ações entre os envolvidos.

Entretanto, há recursos operacionais que não chegam a integrar o comando unificado porque sua participação é muito pontual e localizada. Então, esses órgãos estabelecem contato com o SCO por meio do Coordenador de Ligações.


Suas Principais Atribuições São:

* Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO;

􀀘* Estabelecer um ponto de contato para os órgãos que estão auxiliando e cooperando com a operação;


*􀀘 Identificar um representante de cada órgão, incluindo meio de contato;


*􀀘 Atender às solicitações do Comando para estabelecer contato com os órgãos que estão auxiliando e cooperando com a operação;


*􀀘 Monitorar as operações para identificar possíveis conflitos ou problemas no relacionamento entre os órgãos que estão auxiliando e cooperando com a operação; e


*􀀘 Manter um registro dos órgãos que estão auxiliando e cooperando com a operação e seus contatos.


Porta-voz:


O Porta-voz, membro do Staff do Comando, é responsável pela formulação e divulgação de informações sobre a situação crítica e as operações para a mídia.


Para fazer isso ele deve acompanhar as atividades no Posto de Comando e agir proativamente para informar a mídia por meio de informes aprovados pelo Comando.

Além disso, o Porta-voz deve organizar os contatos com a mídia, estabelecendo locais e horários para que as informações sejam divulgadas para todos os representantes da mídia de forma igualitária.

Finalmente, é bom destacar que o Comando pode dar entrevistas, desde que elas sejam organizadas em locais e momentos que não interfiram na coordenação das operações.

Por isso mesmo, o Porta-voz deve ser escolhido com cuidado, pois representa a face visível da operação junto à população. Ele pode ser um profissional de relações públicas ou jornalismo, disponibilizado por um dos órgãos envolvidos.

Outra opção, quando o comando unificado for estabelecido, é que um dos integrantes do Comando faça o papel de Porta-voz, atendendo à ansiedade da mídia para contatar alguém com certo grau de autoridade no sistema.

Suas Principais Atribuições São:

* Obter as informações sobre a situação crítica e o SCO;

*􀀘 Estabelecer um local para a divulgação de informações;


􀀘* Preparar um informe inicial sobre a situação crítica assim que possível;


*􀀘 Estabelecer um contato regular com a mídia para a divulgação de informações;


*􀀘 Observar as restrições para a divulgação de informações estabelecidas pelo Comando;


*􀀘 Obter a aprovação para os informes antes de serem divulgados;


􀀘* Organizar coletivas e intermediar o contato do Comando com integrantes da mídia; e


*􀀘 Controlar o acesso de integrantes da mídia à área de operações.


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Referências:
http://ufsc.br/
DAFT, Richard. Organizações: Teoria e Projetos. São Paulo: Pioneira Thomsom

Learning Ltda, 2002.

EMERGENCY MANAGEMENT INSTITUTE. Incident Commando System for

Law Enforcement Agency. Washington, 1999.

AMERICAM RED CROSS. Emergency Managenment Guide for Business &
Industry. Washington D.C., 1999.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Defesa Civil.
Redução das Vulnerabilidades aos Desastres e Acidentes na Infância. 2. ed.
Brasília: MI, 2002.
CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de Planejamento em Defesa Civil.
Brasília: MI, 1999, Vol. I.