sábado, 28 de junho de 2014

Conhecendo Alguns Conceitos de Defesa Civil - Parte 4/4

              


Daremos Continuidade com a nossa Quarta e Última Parte. Esperamos que tenham gostado até aqui.

* VULNERABILIDADE, É uma Condição intrínseca ao corpo ou sistema receptor que, em interação com a magnitude do evento ou acidente, caracteriza os efeitos adversos, medidos em termos de intensidade dos danos prováveis; Relação existente entre a magnitude da ameaça, caso ela se concretize, e a intensidade do dano conseqüente; Probabilidade de uma determinada comunidade ou área geográfica ser afetada por uma ameaça ou risco potencial de desastre, estabelecida a partir de estudos técnicos; Corresponde ao nível de insegurança intrínseca de um cenário de desastre a um evento adverso determinado. Vulnerabilidade é o inverso da segurança; 

SOTERRAMENTO, É uma Ocorrência atendida por equipe de busca e salvamento, em que se procura retirar pessoas sufocadas e bens sob a terra; Ato ou efeito de cobrir ou ser coberto com terra; 

QUEDA DE BARREIRAS, São Escorregamentos que atingem o leito de uma pista de rodagem, provocando a interrupção parcial ou total da trafegabilidade da estrada. É um termo utilizado, também, como sinônimo de escorregamento, no sentido genérico;

INUNDAÇÃO, É o Transbordamento de água da calha normal de rios, mares, lagos e açudes, ou 
acumulação de água por drenagem deficiente, em áreas não habitualmente submersas. Em função da magnitude, as inundações são classificadas como: excepcionais, de grande magnitude, normais ou regulares e de pequena magnitude. Em função do padrão evolutivo, são classificadas como: enchentes ou inundações graduais, enxurradas ou inundações bruscas, alagamentos e inundações litorâneas. Na maioria das vezes, o incremento dos caudais de superfície é provocado por precipitações pluviométricas intensas e concentradas, pela intensificação do regime de chuvas sazonais, por saturação do lençol freático ou por degelo. As inundações podem ter outras causas como: assoreamento do leito dos rios; compactação e impermeabilização do solo; erupções vulcânicas em áreas de nevados; invasão de terrenos deprimidos por maremotos, ondas intensificadas e macaréus; precipitações intensas com marés elevadas; rompimento de barragens; drenagem deficiente de áreas a montante de aterros; estrangulamento de rios provocado por desmoronamento;

ENXURRADA, É o Volume de água que escoa na superfície do terreno, com grande velocidade, resultante de fortes chuvas;

VÍTIMA, É a Pessoa que sofreu qualquer espécie de dano físico, psíquico, econômico ou social, em conseqüência de violência ou desastre;

SOCORRISTA, É uma Pessoa habilitada profissionalmente para prestar socorro, em casos de acidente ou de mal súbito. Membro de uma equipe adestrada para prestar socorro, em caso de acidentes ou de outras emergências médicas;

PRIMEIROS SOCORROS, São Medidas específicas de socorro imediato a uma vítima, executadas por pessoal adestrado, enquanto se aguarda a chegada do médico ou equipe especializada que o conduza ao hospital; 

TÁTICA DE COMBATE A SINISTROS, É a Arte de dispor e ordenar equipes de controle de sinistros. Conjunto de normas e procedimentos técnicos empregados no desenvolvimento de uma operação, para cumprimento de uma missão definida, dividida em fases, de acordo com uma ordem cronológica racional; 

ISOLAMENTO, É o Conjunto de operações destinadas a impedir a propagação de um sinistro (normalmente incêndio) para outras áreas; Segurança de pessoas ou animais infectados, durante o período de transmissibilidade da doença, em local e condições que evitem a transmissão do agente infeccioso aos suscetíveis; Instalação hospitalar destinada ao isolamento de pacientes.

* ABRIGO TEMPORÁRIO, É um Abrigo organizado numa instalação fixa e adaptada para esta finalidade, por um período determinado;

SUPRIMENTOS, São Itens necessários para o equipamento, manutenção e operação de uma força, incluindo alimentação, vestuário, equipamento, armamento, munição, combustível, forragem, material e máquinas de toda espécie; Atividade logística que compreende a determinação de necessidades, obtenção, armazenamento, distribuição e administração dos suprimentos; 

* VISTORIA, É a Diligência efetuada por equipe técnica, com a finalidade de verificar as condições de segurança contra sinistros de uma edificação;

TALUDE, É o Terreno inclinado, escarpa ou rampa. Superfície de uma escavação ou aterro. Inclinação de uma superfície expressa em fração ou percentagem. Também obra de contenção;

DECLIVIDADE, É a Inclinação de um terreno em relação ao plano horizontal. Pode ser expressa em porcentagem ou em graus. É um dos parâmetros mais importantes na análise de suscetibilidade a processos de erosão e escorregamento, como também na identificação do risco; 

* MURO DE ARRIMO, É uma Parede forte construída de alvenaria ou de concreto, com o objetivo de proteger, apoiar ou escorar áreas que apresentam riscos de deslizamento, desmoronamento e erosão, tais como encostas, vertentes, barrancos etc. 

* VOLUNTÁRIO, É a Pessoa que, sem vínculo institucional, colabora espontaneamente, executando tarefas específicas em situações de emergência. Deve ser selecionada em função de sua capacidade física e mental e de conhecimentos específicos. Em seguida, deve ser treinada, adestrada e habilitada por autoridade competente; 

EL NIÑO, É o Fenômeno climático com intensas repercussões meteorológicas e agrícolas de longa duração e de ocorrência global. Tem relação com o estabelecimento de um gradiente térmico, por aquecimento de águas superficiais das porções sul dos Oceanos Índico e Pacífico. Pode se repetir a cada 2 a 7 anos e se desenvolve numa seqüência de eventos com aproximadamente 18 meses de duração. O fenômeno se inicia no Índico e progride até a costa oeste da América do Sul. Como conseqüência, ocorrem secas no Nordeste e incremento das precipitações nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e alterações climáticas na Amazônia, Indonésia, Austrália e Melanésia, caracterizadas por chuvas de monção, vendavais e secas;

PREVISÃO DE TEMPO, É a Predição das condições meteorológicas para prazos curtos de tempo, em uma área específica. A previsão de tempo geralmente tem um grau de certeza maior que a de clima e é importante na prevenção de desastres relacionados com a geodinâmica terrestre externa; 

* MAPA DE RISCO, É um Mapa topográfico, de escala variável, no qual se grava sinalização sobre riscos específicos, definindo níveis de probabilidade de ocorrência e de intensidade de danos previstos; 

* SISTEMA DE ALARME, É um Dispositivo de vigilância permanente e automática de uma área ou planta industrial, que detecta variações de constantes ambientais e informa os sistemas de segurança a respeito;

* SISTEMA DE ALERTA, É o Conjunto de equipamentos ou recursos tecnológicos para informar a população sobre a ocorrência iminente de eventos adversos;

* SIMULADO, É o Exercício de desastre que implica a simulação, a mais realista possível, de um desastre provável, durante o qual são testadas as normas, os procedimentos, o grau de adestramento das equipes, o planejamento e outros dados que permitam o aperfeiçoamento do processo;

*  MINIMIZAR, É o ato de Reduzir causas ou conseqüências (no caso de desastre) a um mínimo aceitável de riscos ou danos; Tornar mínimo; 

RISCO ACEITÁVEL, É um Risco muito pequeno, cujas conseqüências são limitadas, associado a benefícios percebidos ou reais tão significativos, que grupos sociais estão dispostos a aceitá-lo. A aceitabilidade do risco diz respeito a informações científicas, fatores sociais, econômicos e políticos, assim como aos benefícios decorrentes desta condição.


Chegamos ao fim dessa Série de 4 Partes acerca dos Conceitos de Defesa Civil. Esperamos que tenham gostado. Fiquem a Vontade para Curtir, Compartilhar, Fazer Comentários ou Dar Sugestões. Vejo Vocês aqui Novamente. Até.......











Referências:
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_4_Revisado.pdf
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/images/documentos/2_glossario.pdf
http://www.suop.defesacivil.rj.gov.br/
http://www.dgdec.defesacivil.rj.gov.br/
http://www.mi.gov.br/web/guest/defesacivil
http://www.petropolis.rj.gov.br/dfc/

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Conhecendo Alguns Conceitos de Defesa Civil - Parte 3/4

             


Daremos Continuidade com a nossa Terceira Parte, lembrando que são 4 partes.


* DANO, É a Medida que define a severidade ou intensidade da lesão resultante de um acidente ou evento adverso; Perda humana, material ou ambiental, física ou funcional, resultante da falta de controle sobre o risco; Intensidade de perda humana, material ou ambiental, induzida às pessoas, comunidade, instituições, instalações e/ou ao ecossistema, como conseqüência de um desastre. 

Os danos causados por desastres classificam-se em: danos humanos, materiais e ambientais.

 a) Danos Humanos. Os danos humanos são dimensionados em função do número de pessoas: desalojadas; desabrigadas; deslocadas; desaparecidas; feridas gravemente; feridas levemente; enfermas; mortas. A longo prazo também pode ser dimensionado o número de pessoas: incapacitadas temporariamente e incapacitadas definitivamente. Como uma mesma pessoa pode sofrer mais de um tipo de dano, o número total de pessoas afetadas é igual ou menor que a somação dos danos humanos;


b) Danos Materiais. Os danos materiais são dimensionados em função do número de edificações, instalações e outros bens danificados e destruídos e do valor estimado para a reconstrução ou recuperação dos mesmos. É desejável discriminar a propriedade pública e a propriedade privada, bem como os danos que incidem sobre os menos favorecidos e sobre os de maior poder econômico e capacidade de recuperação. Devem ser discriminados e especificados os danos que incidem sobre: instalações públicas de saúde, de ensino e prestadoras de outros serviços; unidades habitacionais de população de baixa renda; obras de infraestrutura; instalações comunitárias;  instalações particulares de saúde, de ensino e prestadoras de outros serviços; unidades habitacionais de classes mais favorecidas; 


c) Danos Ambientais. Os danos ambientais, por serem de mais difícil reversão, contribuem de forma importante para o agravamento dos desastres e são medidos quantitativamente em função do volume de recursos financeiros necessários à reabilitação do meio ambiente. Os danos ambientais são estimados em função do nível de: poluição e contaminação do ar, da água ou do solo; degradação, perda de solo agricultável por erosão ou desertificação; desmatamento, queimada e riscos de redução da biodiversidade representada pela flora e pela fauna. 

EMERGÊNCIA, É uma Situação crítica; acontecimento perigoso ou fortuito que requer ação imediata; incidente, caso de urgência.

ENCHENTEAs águas de chuva ao alcançarem um leito de drenagem causam, temporariamente, o aumento na sua vazão. Esse acréscimo na descarga da água denomina-se Cheia ou Enchente;

DESABAMENTO, Desmoronamento, caimento, ruir, colapso, queda com força;

ACIDENTEÉ uma sequência de eventos fortuitos e não planejados, que geram conseqüências específicas e indesejadas ao homem e ao meio ambiente, causando danos corporais, materiais e interrompendo a vida dos seres vivos;

* ACIDENTE NATURALFenômeno da natureza, inesperados, de difícil prevenção, que na maioria dos casos independem das intervenções do homem, tais como: escorregamento de terra, vendaval, inundação;

ACIDENTE TECNOLÓGICO, Ocorrências geradas por atividades desenvolvidas pelo homem, sendo que na maioria dos casos são previsíveis, podendo ser administrados através da ocorrência de conceitos básicos de gerenciamento de riscos, atuando tanto na probabilidade de ocorrências de um evento indesejável, como em suas consequências; estes acidentes podem ser causados por: incêndio, explosão, vazamento de substâncias químicas (inflamáveis /corrosivas /tóxicas) naufrágio;

EVENTO ADVERSO, É uma Ocorrência desfavorável, prejudicial, imprópria. Acontecimento que traz prejuízo, infortúnio. Fenômeno causador de um desastre;

PREJUÍZOS ECONÔMICOSOs prejuízos econômicos, após medidos, devem ser comparados com a capacidade econômica dos município afetado pelo desastre, medida em termos de Produto Interno Bruto - PIB, volume do orçamento municipal e capacidade de arrecadação. Os prejuízos econômicos devem ser discriminados em função dos seguintes setores da economia: agricultura, pecuária, indústria,e, serviços.

PREJUÍZOS SOCIAISOs prejuízos sociais mais importantes relacionam-se com a interrupção do funcionamento ou com o colapso de serviços essenciais, como: -Assistência médica, saúde pública e atendimento de emergência médico-cirúrgicas; - Abastecimento de água potável; - Esgoto de águas pluviais e sistema de esgotos sanitários; - Sistema de limpeza urbana e de recolhimento e destinação do lixo; - Sistema de desinfestação e desinfecção do habitat e de controle de pragas e vetores; - Geração e distribuição de energia elétrica; - Telecomunicações; - Transportes locais e de longo curso; - Distribuição de combustíveis, especialmente;

ZONEAMENTO, É a Atividade relacionada com a divisão, em zonas específicas, de uma área geográfica considerada. O zoneamento pode ser urbano, periurbano ou mesmo abarcar grandes áreas geográficas, servindo de base para os planos diretores de desenvolvimento urbano, municipais ou regionais. É realizado em função de profundos estudos geográficos, ecológicos, demográficos, econômicos e sociológicos, devendo considerar, de forma prioritária, as análises de risco e de vulnerabilidade da região a ser zoneada. 



Pôr hoje, é só, mas vejo vocês no nosso Quarto e Último Artigo. Fiquem a vontade para Curtir, Compartilhar e Dar Sugestões. Até a Próxima.....



  
            




Referências:
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_4_Revisado.pdf
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/images/documentos/2_glossario.pdf
http://www.cbmerj.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=67:glossario-de-termos-usuais-em-defesa-civil&catid=4:Duvidas-Frequentes&Itemid=11

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Conhecendo Alguns Conceitos de Defesa Civil - Parte 2/4

           

Daremos Continuidade com a Segunda Parte, lembrando que são 4 partes.

* SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA,  É a Situação de Alteração Intensa e Grave das Condições de Normalidade em um Determinado Município, Estado ou Região, Decretada em Razão de Desastre, Comprometendo "Parcialmente" sua Capacidade de Resposta;

* ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA, É a Situação de Alteração Intensa e Grave das Condições de Normalidade em um Determinado Município, Estado ou Região, Decretada em Razão de Desastre, Comprometendo "Substancialmente" sua Capacidade de Resposta;

* AÇÕES DE SOCORRO, São ações Imediatas de Resposta aos Desastres com Objetivo de Socorrer a População Atingida, Incluindo a Busca e o Salvamento, os Primeiros Socorros, o Atendimento Pré-Hospitalar e o Atendimento Médico e Cirúrgico de Urgência entre Outras Ações estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional;

* AÇÕES DE ASSISTÊNCIA ÀS VITIMAS, São Ações Imediatas Destinadas a Garantir Condições de Incolumidade e de Cidadania aos Atingidos, Incluindo o Fornecimento de Água Potável, a Provisão e os Meios de Preparação de Alimentos, o Suprimento de Material de Abrigamento, de Vestuário, de Limpeza e de Higiene Pessoal, a Instalação de Lavanderias, Banheiros, o Apoio Logístico às Equipes Empenhadas no Desenvolvimento dessas Ações, a Atenção Integral à Saúde, ao Manejo de Mortos, entre outras Ações Estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional;

AÇÕES DE RESTABELECIMENTO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS São  Ações de Caráter Emergencial Destinadas ao Restabelecimento das Condições de Segurança e Habitabilidade da Área Atingida pelo Desastre. Contempla também a Execução de Obras Provisórias e Urgentes, de Baixo Custo. 

Entre elas: Construção de Acessos Provisórios como Alternativa a Trechos Interrompidos; Desmontagem de Edificações e de Obras de Arte com Estruturas Comprometidas; o Suprimento e Distribuição de Água Potável e Energia Elétrica, Serviços de Limpeza Urbana, Drenagem das Águas Pluviais, Transporte Coletivo; e a Desobstrução e Remoção de Escombros;

 AÇÕES DE RECONSTRUÇÃO, É um  Conjunto de Ações Desenvolvidas Após as Operações de Resposta ao Desastre e Destinadas a Recuperar a Infraestrutura e a Restabelecer, em sua Plenitude, os Serviços Públicos, a Economia da Área, o Moral Social e o Bem-estar da População. 

A reconstrução Confunde-se com Prevenção, na Medida em que Procura: Reconstruir os Ecossistemas; Reduzir as Vulnerabilidades; Racionalizar o Uso do Solo e do Espaço Geográfico; Relocar Populações em Áreas de Menor Risco; Modernizar as Instalações e Reforçar as Estruturas;

* AÇÕES DE PREVENÇÃO, É o Conjunto de Ações Destinadas a Reduzir a Ocorrência e a Intensidade de Desastres Naturais ou Humanos, Através da Avaliação e Redução das Ameaças e/ou vulnerabilidades, Minimizando os Prejuízos Sócio-econômicos e os Danos Humanos, Materiais e Ambientais. Implica a Formulação e Implantação de Políticas e de Programas, com a Finalidade de Prevenir ou Minimizar os Efeitos de Desastres. 

A Prevenção Compreende: a Avaliação e a Redução de Riscos de Desastres, Através de Medidas Estruturais e Não-estruturais. Baseia-se em Análises de Riscos e de Vulnerabilidades e Inclui também Legislação e Regulamentação, Zoneamento Urbano, Código de Obras, Obras Públicas e Planos Diretores Municipais;

*  AVALIAÇÃO DE RISCO, É a Metodologia que permite identificar uma ameaça, caracterizar e estimar sua importância, com a finalidade de definir alternativas de gestão do processo. Compreende:

1) Identificação da Ameaça - Identificação do Agente ou Evento Adverso, de seus Efeitos Desfavoráveis, Corpos Receptivos, População Vulnerável e Condições de Exposição à mesma;

2) Caracterização do Risco - Descrição dos diferentes Efeitos potenciais Relacionados com a Ameaça, Enumeração dos Danos esperados para a Saúde, o Patrimônio, Instalações, Serviços, Instituições e para o Meio Ambiente; Quantificação e Definição da Proporção, através de Estudos Epidemiológicos e de Modelos Matemáticos, entre a Magnitude do Evento e a Intensidade dos Danos Esperados (Causa/efeito); Definição da Área e da População em Risco;

3) Avaliação da Exposição - Estudo da Evolução do Fenômeno, considerando-se a variável tempo; Definição de Parâmetros que Permitam o Acompanhamento do Fenômeno; Definição das Variações e Médias de Longo Período (MLP), Relacionadas com o Evento, e dos Níveis de Alerta e Alarme. Quando for o caso, Quantificar o Nível Diário de Exposição de um Grupo Populacional ao Risco;

4) Estimativa de Risco - Conclusão (Após comparação da caracterização do Risco e da Definição da Relação entre a Causa e o Efeito com os Dados obtidos da Avaliação da Exposição) sobre a Importância do Risco a que uma Área ou um Grupo Populacional Específico está submetido; e

5) Definição de Alternativas de Gestão - Processo que Consiste em Desenvolver e Analisar Alternativas, com o Objetivo de Controlar e Minimizar os Riscos e as Vulnerabilidades Relacionadas com o Ambiente e com o Grupo Populacional em Estudo.

Pôr hoje, é só, mas vejo vocês no nosso Terceiro Artigo. Fiquem a vontade para Curtir, Compartilhar e Dar Sugestões. Até a Próxima.....








Referências:
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/course/view.php?id=9
http://www.defesacivil.cursoscad.ufsc.br/avea/file.php/9/Livro_DefesaCivil_5ed_Unidade_1_Revisado.pdf
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=115&Itemid=91
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/images/documentos/2_glossario.pdf

terça-feira, 24 de junho de 2014

A Escola de Defesa Civil Encerra 1º Semestre Letivo e Divulga Balanço de Atividades

A ESDEC divulgou nesta semana o balanço de suas atividades do 1º semestre letivo.

No total, foram ministrados 8 cursos regulares com a temática da redução do risco de desastres (RRD), onde foram capacitados 246 técnicos e voluntários da Defesa Civil estadual, de órgãos parceiros, e de 37 Defesas Civis de prefeituras do Estado do Rio de Janeiro e de Santa Catarina.

Em agosto, a ESDEC reinicia seus cursos com um projeto piloto que será desenvolvido em parceria com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e com a UFSC.

Em fevereiro, a ESDEC publicou na Revista Emergência, principal periódico do tema Proteção e Defesa Civil no país, um artigo sobre o projeto Agente Comunitário Escolar.

O ACE capacitou para a RRD 1.327 estudantes, de 10 a 15 anos de idade, em 42 turmas, de 31 escolas das prefeituras de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo e Bom Jardim. O projeto ainda foi apresentado na Plataforma da ONU para a RRD nas Américas, em maio, em Guayaquil, no Equador.

O ACE também será publicado no Boletim do mês de julho do Centro Regional de Informações sobre Desastres (CRID), da OFDA/USAID, agência norte-americana para o desenvolvimento internacional, localizada na Costa Rica, que se interessou sobre o projeto desenvolvido pela ESDEC.

Já de fevereiro a maio, ocorreu o Processo Conferencial Estadual de Proteção e Defesa Civil. No período, a ESDEC não apenas contribuiu com a organização da 2ª Conferência Estadual de Proteção e Defesa Civil, cumprindo suas atribuições de Secretaria Executiva da Comissão Organizadora, mas também prestou suporte técnico para a realização dos 21 encontros municipais e intermunicipais fluminenses, além de apoiar os Estados que solicitaram a consultoria da ESDEC para realizarem suas conferências.

Como consequência deste Processo, o Estado do Rio de Janeiro levará para Brasília, em novembro, 10 Princípios e 30 Diretrizes para a regulamentação da nova Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, além de 100 delegados eleitos que representarão o estado na 2ª Conferência Nacional. Na sua edição de agosto, a Revista Emergência publicará um artigo da ESDEC sobre a 2ª CEPDC/RJ.

Ainda neste semestre, a UNICAMP e a UFSCAR publicaram o livro Segurança Humanitária no Contexto dos Desastres, com um capítulo sobre o Mapa de Ameaças Naturais do Estado do Rio de Janeiro escrito pelo Ten Cel BM Paulo Renato Vaz, diretor da ESDEC, e que será lançado oficialmente em agosto, durante um colóquio dirigido à comunidade científica brasileira, na Universidade de Campinas.

A ESDEC também lançará no 2°. semestre a versão 2014 do Mapa, com a atualização completa das ameaças fluminenses.

- Essas conquistas são decorrentes de um trabalho duro que estamos imprimindo aqui na ESDEC nos últimos 3 anos. Nos aproximamos das universidades e dos centros de pesquisa sem nos esquecermos das comunidades, onde está o conhecimento tradicional. 

Apresentamos nossos projetos pelo Brasil e pelo mundo mas estamos, permanentemente, na Baixada Fluminense, na Região Serrana e no Norte/Noroeste, mobilizando a população vulnerável e desenvolvendo, na prática, a resiliência frente aos desastres.

Nossa missão é fortalecer o Sistema de Proteção e Defesa Civil a partir da gestão do conhecimento e viremos ainda mais motivados neste sentido para o 2º semestre - encerrou o Ten Cel Paulo Renato, diretor da ESDEC.

Todas as informações sobre as ações, projetos e cursos da Escola de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro podem ser obtidas através do site da ESDEC: 

http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/


Os cursos regulares são coordenados pelo Cap Wellington Silva, com o apoio do Cap Sirlei Gomes e Cap Champion, todos instrutores da ESDEC. No detalhe, alunos fazem instrução prática na comunidade do São Carlos, no Centro do Rio


Ten Cel Paulo Renato apresentou o projeto Agente Comunitário Escolar na Plataforma da ONU para RRD nas Américas, em Guayaquil, Equador. O ACE foi publicado na Revista Emergência e despertou o interesse da OFDA/USAID


Atendendo solicitação da Defesa Civil goiana, o diretor da ESDEC apoiou a 2ª CEPDC do Estado de Goiás, na qualidade de secretário executivo da COE/RJ, ministrando palestra sobre os Eixos Temáticos do Processo Conferencial Nacional


Ten Cel Simone Antunes, Maj Cláudia Valentim e Maj Fraia, da ESDEC, prepararam as bolsas temáticas que foram entregues aos mais de 500 participantes da 2ª Conferência Estadual de Proteção e Defesa Civil/RJ


Ten Cel Romano, subdiretor da ESDEC, foi o facilitador da Câmara Temática de Gestão do Conhecimento em Proteção e Defesa Civil e coordenou a eleição dos delegados fluminenses no seguimento Poder Público, na 2ª CEPDC/RJ


Secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, Cel Sérgio Simões, acompanhou de perto o trabalho da ESDEC durante a 2ª CEPDC/RJ, permanecendo do início ao fim do evento


No final, o Cel Simões agradeceu o empenho da força de trabalho da SEDEC/RJ, fundamental para o sucesso da 2ª CEPDC/RJ, que foi elogiada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil


Mapa de Ameaças Naturais do Estado do Rio de Janeiro é abordado no capítulo 5, escrito pelo Ten Cel Paulo Renato, do novo livro organizado pelos conceituados professores Roberto do Carmo, da UNICAMP, e Norma Valencio, da UFSCAR


(*) Matéria produzida pela ESDEC







Referências:
http://esdec.defesacivil.rj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=224:escola-de-defesa-civil-encerra-1o-semestre-letivo-e-divulga-balanco-de-atividades&catid=48:materias-publicadas