quinta-feira, 29 de maio de 2014

Como as Terminologias da Previsão do Tempo Podem Ser Úteis

Vamos explicá-las abaixo:

Precipitação

É Expressa através da intensidade (taxa de precipitação) e da quantidade (mm/h).

Intensidade 

Característica do que é intenso. Em grande proporção.




Caráter da Chuva



* Contínua: a intensidade aumenta ou diminui lentamente, mas sem que haja interrupção da precipitação;




* Intermitente: a intensidade aumenta ou diminui lentamente, porém com interrupções bem definidas, sendo os períodos das interrupções sempre menores do que os períodos de chuva;


* Pancadas: a intensidade aumenta ou diminui bruscamente, com interrupções irregulares. São de caráter convectivo, provenientes de nuvens com grande desenvolvimento vertical (cúmulos) e podem ser acompanhadas de trovoadas.

As chuvas também podem ser classificadas em:

* Isoladas: ocorrem de forma desigual e pontual em uma área;

* Esparsas: se forem distribuídas de forma homogênea em uma área.

Cobertura de Nuvens

* Céu claro ou com poucas nuvens: ausência de nuvens no céu ou até ¼ coberto por nuvens. (0 à 2/8);

* Céu parcialmente nublado: mais de ¼ e menos da metade do céu coberto por nuvens; (3/8 à 4/8);

* Céu nublado: maior parte do céu coberto por nuvens. (5/8 à 7/8);

* Céu encoberto: o céu coberto por nuvens em sua totalidade. (8/8).

Vento

Indicado pela direção de onde sopra, em octantes da rosa-dos-ventos, e intensidade, em quilômetros por hora (km/h).





Observações: 



A direção do vento indica de onde ele sopra, isto é, "Vento de Sudeste" quer dizer que ele sopra de Sudeste para Noroeste.



 Na previsão de direção do vento podem-se utilizar combinações das direções, exemplo: N/NE, SE/S; 



Quando a direção do vento varia em um quadrante (N, S, L, O) é usado o termo: "Ventos de quadrante Sul", por exemplo:


Intensidade

Categoria da Intensidade dos ventos adaptada da escala Beaufort:






Temperatura



Tendência da Temperatura




Indica a tendência da evolução das temperaturas, podendo ser:

* Estável - Valores de temperatura do ar sem grandes variações em relação ao dia anterior;

* Em elevação - Aumento dos valores de temperatura do ar em relação ao dia anterior;

* Em declínio - Decréscimo dos valores de temperatura do ar em relação ao dia anterior.

A tendência ainda pode ser:

* Acentuada , se a variação em 24h for maior ou igual a 5ºC;

* Suave ou ligeira , se a variação em 24h for menor que 5ºC.



Umidade Relativa


É a Quantidade de vapor d'água na atmosfera.




Valores de Umidade Relativa Recomendada pela OMS:


Grupo de Previsão e Monitoramento do Tempo - GPM/SIMERJ


Portanto, com esse prévio esclarecimento, à População fica mais a par do que está sendo noticiado nos jornais e também mais atenta ao tempo, e a possíveis desastres naturais, e com isso mais preparada a dar uma resposta mais assertiva diante dos mesmos.












Referências:

http://www.simerj.rj.gov.br/default_terminologia.php

quarta-feira, 28 de maio de 2014

CEMADEN-RJ Visita as COMDEC's de Niterói, São Gonçalo e Duque de Caxias



Nos dias 16 e 25 de abril o CEMADEN-RJ, Representado pelo seu Subdiretor Major BM Merisio, esteve presente nas Defesas Civis Municipais de São Gonçalo, Duque de Caxias e Angra dos Reis, com escopo de estreitar as relações com os Órgãos e conhecer as peculiaridades das instalações das sirenes em Cada município. 

Em São Gonçalo, o mesmo foi recebido pelas Analistas Ambientais, Cristiane e Márcia;

Em Duque de Caxias, pelo Diretor do Departamento de Controle de Operações, Major BM Fábio Guedes; e

Em Niterói, pelo Subsecretário Municipal de Defesa Civil, Major BM Walace Medeiros.

Em São Gonçalo fora informado que, em face ao adiantar das instalações das sirenes, aquela Defesa Civil está revisando os pontos de apoio para chuvas fortes e as rotas de fuga dos locais junto com os moradores das comunidades e também intensificando a criação e capacitação dos NUDECs. 

O Major BM Fabio Guedes destacou que é importante a integração entre as Defesas Civis do município e estado para fortalecimento do sistema de defesa civil, e pontuou que a visita teve sua validade no sentido de se apresentar a realidade do município e como o sistema de alerta e alarme pode ser útil para proteger a vida do cidadão. 

O Subsecretário de Defesa Civil de Niterói apresentou as ações de capacitação da comunidade com a formação de NUDECs, principalmente em áreas de risco geológico protegidas pelas sirenes e ainda importância de ter disposição da população de Niterói este aparato de proteção da comunidade.









Referências:
http://cemadenrj.defesacivil.rj.gov.br/

Voluntários dos Nudecs Seguem Passando por Capacitação pela Defesa Civil de Petrópolis


Voluntários dos Nudecs seguem passando por capacitação
Os voluntários da Defesa Civil capacitados pela Prefeitura desde janeiro de 2013 seguem participando de reuniões e novos cursos. A determinação do prefeito Rubens Bomtempo é que esses moradores de comunidades com áreas de risco recebam da Secretaria de Proteção e Defesa Civil uma formação contínua, para que fiquem cada vez mais preparados para ajudar o município na prevenção de desastres das chuvas. Na última semana, a secretaria promoveu uma reunião com representantes de Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs) do Chapa 4, Independência, Vale do Cuiabá, Morin e Rio de Janeiro. O objetivo do encontro foi apresentar o trabalho feito até o momento nas comunidades e traçar metas para o segundo semestre.
São 51 comunidades de Petrópolis que contam com Nudecs. O prefeito Rubens Bomtempo quer aumentar esse número, além de capacitar mais voluntários nos núcleos já criados. Hoje são cerca de 470 voluntários já capacitados pela Prefeitura.
Na reunião, realizada na sede da Defesa Civil, participaram servidores da secretaria, voluntários do Nudec e coordenadores do programa Mãos à Obra, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O programa atua em parceria com a Defesa Civil em ações de prevenção na região do Vale do Cuiabá.
"É importante estarmos em contato direto com os coordenadores e voluntários do Nudec para sabermos que rumo tomar daqui pra frente. Esses encontros servem para estreitarmos os laços e planejarmos juntos a melhor forma de agir nos bairros e atingir a população, principalmente as pessoas que moram próximas às áreas de risco. Esse retorno dos agentes comunitários nos ajuda a nortear as ações futuras”, disse o diretor administrativo da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Gileno Alves.
Uma das áreas mais atingidas pela tragédia de 2011, o Vale do Cuiabá é uma das 51 comunidades que já contam com o núcleo instalado. Recentemente os seus agentes foram capacitados pela Defesa Civil e foram orientados sobre como agir em períodos de chuva, criando uma nova frente de ajuda à população.
"Foi a melhor coisa que aconteceu na nossa comunidade. Nós não tínhamos noção nenhuma de prevenção. Não sabíamos sequer o que era uma área de risco. Hoje já mapeamos todo o terreno, sabemos onde há perigo e onde não há. Temos também o nosso pluviômetro instalado no local, o que nos ajuda muito. Nosso conhecimento para evitar uma nova tragédia como aquela é infinitamente maior”, disse Cristina Rosário, coordenadora do Nudec do Vale do Cuiabá.






Referências:
http://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php/imprensa/noticias/item/2292-volunt%C3%A1rios-dos-nudecs-seguem-passando-por-capacita%C3%A7%C3%A3o.html

terça-feira, 27 de maio de 2014

Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis 2013/2014


O Documento foi elaborado pelos principais Órgãos e Instituições Integrantes do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil, identificados na página de assinaturas, os quais assumem o compromisso de atuar de acordo com as competências que lhes são conferidas, bem como realizar as ações para a criação e manutenção das condições necessárias ao desempenho das atividades e responsabilidades aqui previstas.
O Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil para deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos de Petrópolis estabelece os procedimentos a serem adotados pelos órgãos envolvidos direta ou indiretamente na prevenção, preparação e na resposta às emergências e desastres provocados por estes eventos naturais.
Consta, ainda, na composição deste Plano de Contingência a matriz de responsabilidades elaborada e aprovada por todos os envolvidos para otimizar as atividades de resposta aos desastres, estabelecendo e divulgando protocolos de alerta, alerta máximo e ações emergenciais.
Para o aperfeiçoamento do Plano, serão regularmente realizados exercícios simulados de acordo com os procedimentos estabelecidos.
Vale ressaltar que a Secretaria de Proteção e Defesa Civil atua de forma articulada com as demais secretarias do município, além dos diversos órgãos do estado e do governo federal que atuam direta ou indiretamente para a redução de desastres e apoio às comunidades atingidas.
Esta abordagem sistêmica permite que as ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação sejam melhor executadas. Todas as medidas adotadas são de caráter permanente e cíclico, ou seja, estarão sempre sendo revistas e atualizadas.
Todos os registros de desastres ficarão arquivados a fim de auxiliar na sua revisão e em futuros planejamentos.

Acesse o Material:

 plano contingenciamatriz responsabilidade 
Plano de Contingência
de Proteção e Defesa Civil

Matriz de Atividades

e Responsabilidades
pdf            excel
         PDF             Excel - XLS






Referências:
http://www.petropolis.rj.gov.br/pmp/index.php?option=com_content&view=article&id=288

Plano de Contingência Verão 2013/2014 da Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro



Plano de Contingência (arquivo em PDF)
VERSÃO 03


A Cidade do Rio de Janeiro, em função de suas características geológicas e geográficas já representa, por si só, uma região passível de ocorrência de precipitações pluviométricas intensas e suas possíveis implicações.

Some-se a isso, uma cidade bastante adensada que teve um crescimento desordenado durante décadas. Além disso, diversas construções foram executadas em áreas de risco, grande parte delas em morros e encostas sujeitos a deslizamentos.

Face o exposto, nosso município, que historicamente é assolado por chuvas fortes e/ou prolongadas, tem sofrido com a ocorrência de inundações e deslizamentos de encostas.

Convém ressaltar que o processo de mudanças climáticas em escala global tem grande probabilidade de aumentar o volume e intensidade deste tipo de evento adverso e outros eventos associados.

Para a Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro, os Deslizamentos de Encostas são o maior problema decorrente das chuvas fortes, em virtude dos Danos Humanos (mortos e feridos) causados por este desastre. 

Muito embora não possamos deixar de atuar na Prevenção, Preparação, Resposta e Reconstrução para todos os outros tipos de desastres, o principal foco deste órgão está na Proteção Comunitária, em especial dos moradores das áreas de Alto Risco de Deslizamentos.

Desta forma, visando garantir a integridade física dos moradores de áreas de alto risco, a Defesa Civil desenvolveu o Plano de Desocupação do Município do Rio de Janeiro. Este plano tem por objetivo estabelecer procedimentos e preparar a desocupação rápida e segura dos moradores em caso de ocorrência desses eventos.

A política de procedimentos do Plano de Desocupação visa deslocar temporariamente as pessoas para locais seguros - denominados Pontos de Apoio - para que, em caso de chuva forte, permaneçam resguardados. 

É importante destacar que a função de tais Pontos de Apoio não é a de servir como abrigo, mas como locais de passagem, onde os moradores permaneçam apenas por um curto período e garantam sua proteção. 

Ressalta-se, ainda, que a opção mais indicada é a casa de amigos ou parentes (desde que seja em local seguro).

A desocupação da comunidade se dará com base no Sistema de Alerta e Alarme Comunitário para Chuvas Fortes (A2C2), que em sua última instância conta com o Sistema de Alarme por Sirenes.

Convém esclarecer, que o presente documento refere-se ao Plano de Contingência específico da Subdec (Subsecretaria de Defesa Civil), que é complementado pelos Planos de Acionamento e Mobilização (com os mapas e informações pertinentes de cada uma das comunidades) e pelos Planos Operacionais.

A coordenação das ações a Nível Municipal, antes, durante e após a emergência, será coordenada pelo Centro de Operações Rio. A definição dos órgãos e instituições integrantes do Sistema, bem como suas atribuições estão descritas no Plano de Emergências da Cidade.






Referências:
http://www.rio.rj.gov.br/web/defesacivil/plano-de-contingencia

Projeto Construindo a Cidadania nas Escolas

Projeto Construindo a Cidadania nas Escolas


Projeto Construindo a Cidadania nas Escolas

Histórico
A Subsecretaria de Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro, viabilizou um projeto de divulgação de matérias de grande relevância, tais como preservação do meio ambiente, saúde e cidadania, direcionado a estudantes das escolas públicas municipais.
O projeto denominado "Construindo a Cidadania nas Escolas" conta com a participação da Secretaria Municipal de Educação.
O projeto teve início no ano de 2004 e seu seguimento em 2005 com o Clube de Regatas do Flamengo, que disponibilizou seu auditório para a realização dos eventos. Em 2006 tivemos como parceiro o Fluminense.
Em 2007, aproveitando o mote do Panamericano, realizamos 2(dois) eventos no Planetário, retornando ao Fluminense em 2008, em um total de 28 eventos.
Como convidados palestrantes tivemos a honra de receber, entre outros: Felipe, Junior, Zinho, Athirson, Edílson, Petkovic, Ibson, Marcelo (atualmente no Real Madrid), o "Canhotinha de Ouro" Gérson, o "Capitão do Tri" Carlos Alberto e diversos atletas campeões olímpicos como Ricardo Prado, Paula Hernandes, Arnaldo de Oliveira, Agberto Guimarães e a musa das Olimpíadas 2016, atual campeã mundial de atletismo estudantil Bárbara Leôncio.
No ano de 2009 realizamos dois eventos do projeto no Instituto Bola Pra Frente sob a responsabilidade dos tetracampeões de futebol Jorginho e Bebeto e tendo como convidados Luisa Parente e Isabel do vôlei.
No ano recém findo, dando continuidade ao projeto, em nova parceria com o Flamengo, realizamos os 5 (cinco) eventos programados, que tiveram como palestrantes: Zico, Diego Hipólito, Daniele Hipólito, Jade Barbosa, Adílio, Rondinelli, Júlio César "UriGeller" e os campeoníssimos Átila da Silva e Jeferson Willian do basquete rubro negro.
No presente ano foi realizado evento inaugural do Projeto no Clube de Regatas Vasco da Gama, com a presença de seu presidente Roberto Dinamite.
Justificativa
A Defesa Civil, como órgão mitigador doas efeitos de um desastre, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, vem promover o Projeto Construindo a Cidadania nas Escolas, objetivando melhorar a qualidade de vida do povo carioca.
Objetivo
Difundir para os alunos das escolas públicas municipais conceitos básicos de cidadania, visando à proteção do meio ambiente (fauna, flora, etc...), a saúde e qualidade de vida de um modo geral.
Público Alvo
Alunos do segundo seguimento (9ª série)
Conclusão
O projeto proposto, fruto da parceria de duas renomadas Instituições (Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Educação), aliado ao Clube de Regatas Vasco da Gama, ao mesmo tempo em que possibilita o convívio desses jovens com personalidades esportivas que sirvam de exemplos a serem seguidos, muitas delas de origem humilde, se propõe também a uma melhoria da qualidade de vida desses jovens cidadãos, o que certamente será um marco inovador no trato das questões sociais, relacionadas a estudantes do ensino público municipal, contribuindo, sobre maneira, para a divulgação e o engrandecimento do nosso país.




Referências:
http://www.rio.rj.gov.br/web/defesacivil/exibeconteudo?id=4366320

Projeto Defesa Civil nas Escolas





INTRODUÇÃO

 

A Cidade do Rio de Janeiro, com seus mais de 6 milhões de habitantes, possui problemas como qualquer outra grande metrópole.

Além disso, o nosso município possui características bastante peculiares. Trata-se de uma cidade espremida entre o mar e a montanha que sofreu uma ocupação desordenada durante décadas que ocasionou em uma alta densidade populacional nos morros com risco geológico. Como conseguinte, as chuvas torrenciais de verão provocam graves danos não apenas ambientais e materiais, mas principalmente Danos Humanos, entre os quais os óbitos, causados por Deslizamentos de Encostas.

O desastre ocorrido entre os dias 05 e 07 de abril de 2010, no qual 67 pessoas morreram, todas moradoras de comunidades carentes localizadas em encostas, representou um marco nas ações do Sistema Municipal de Defesa Civil.

Desde então diversas ações foram fortalecidas e muitas outras foram iniciadas com o objetivo de tornar as comunidades mais resilientes, ou seja, com maior capacidade de adaptação para absorver os impactos de eventos adversos, bem como possibilitar um rápido retorno a normalidade.

A Defesa Civil Municipal (Subsecretaria de Defesa Civil – SUBDEC) vem desenvolvendo o Programa de Proteção Comunitária, que engloba os projetos: Capacitação e Treinamento dos Moradores, Sistema de Alerta e Alarme Comunitário e Defesa Civil nas Escolas. Além disso, promoveu o Fortalecimento Institucional.

O Projeto Defesa Civil nas Escolas significa não apenas o aperfeiçoamento de algumas ações em desenvolvimento, ou já desenvolvidas, pela SUBDEC e pela SME (Simulado nas Escolas, Construindo a cidadania nas Escolas ou Palestras para os Coordenadores Pedagógicos e alunos do Grêmio das 10 CRE's) mas o atendimento, de forma sistemática e com metodologia, das novas diretrizes da LDB (par. 7º, art. 26 da Lei 9.394 de 20/12/96).

Assim sendo, este documento se propõe a sugerir à Secretaria Municipal de Educação uma metodologia para começar a abordar o tema "Proteção e Defesa Civil" no ano de 2013.


Confira também os seguintes Materiais Didáticos:


                  
               Caderno do Aluno                     Caderno do Professor









Referências:
http://www.rio.rj.gov.br/web/defesacivil/exibeconteudo?id=4412606

Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro Comemora 36 anos com Atividades na Praça Barão de Drumond

A Defesa Civil realizou nesta manhã, dia 10, na Praça Barão de Drumond, em Vila Isabel, diversas atividades comemorativas pelo aniversário de 36 anos da Defesa Civil, celebrado no domingo, dia 6 de abril.

Participaram do evento pessoas de todas as idades. As crianças fizeram arvorismo com orientação da equipe especializada em atividades em altura e os idosos participaram de aulas de dança e tai chi chuan. Equipes da Secretaria Municipal de Saúde e da Cruz Vermelha realizaram aferição de pressão arterial e de glicose e ensinaram como fazer uma escovação bucal correta.

Todos os frequentadores da praça receberam materiais informativos sobre o trabalho da Defesa Civil e conheceram os materiais e equipamentos utilizados pelo órgão que foram expostos na praça. O posto de coordenação avançado também estava na praça com o projeto Defesa Civil Itinerante e os moradores do bairro puderam solicitar vistorias em imóveis e conhecer o funcionamento do Sistema de Alerta e Alarme Comunitário.
A Defesa Civil da cidade do Rio de Janeiro foi criada a partir do Decreto Municipal nº 1.496, de 06 de abril de 1978, devido à necessidade da criação de um órgão que pudesse prevenir a ocorrência de desastres ou minimizar seus efeitos.

Atualmente, a Defesa Civil Municipal é considerada uma das mais importantes e bem sucedidas em ações de adaptação e redução de risco de desastres, tornando o Rio referência como cidade resiliente. O órgão está à disposição da população 24 horas por dia nos telefones 199 ou 1746. 


Materiais e equipamentos utilizados pela Defesa Civil







Referências:
http://www.rio.rj.gov.br/web/defesacivil/exibeconteudo?id=4684086

Prefeitura do Rio de Janeiro Realiza Aula Inaugural do Segundo Ano do Projeto ‘Defesa Civil nas Escolas'


A Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro, realizou na manhã desta terça-feira (29), às 9h, no CIEP Samuel Wainer, na Tijuca, Zona Norte, aula inaugural do segundo ano letivo do projeto ‘Defesa Civil nas Escolas', que inclui na grade escolar da Rede Municipal de Ensino do Rio temas voltados para a redução de riscos, desastres e acidentes. O projeto conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação e da Cruz Vermelha Brasileira e foi baseado no artigo 29 da Lei Federal 12.608. No ano passado, 2.500 alunos de 71 turmas do 5º ano de escolas municipais participaram do projeto. Esse ano, serão contemplados mais de 2.600 alunos de 77 turmas de 31 escolas que funcionam em turno único.

 

Aula inaugural do Projeto Defesa Civil nas Escolas - CIEP Samuel Wainer - Foto: Daniel Coelho
 
 
 
Durante o evento os alunos das novas turmas participaram de atividades educativas com as equipes da Defesa Civil e da Cruz Vermelha, exposição dos equipamentos e veículos, assistiram a apresentação de capoeira e do grupo cultural ‘Todos Juntos e Misturados', formado por alunos do CIEP, que trabalha com percussão, dança e coral. A aluna Ana Carolina, que cursou a disciplina no ano passado, explicou aos colegas o que aprendeu nas aulas: "Passei a entender o que é o processo de prevenção para evitar desastres, como preservar as árvores para não provocar deslizamentos de terra e não jogar lixo nas ruas para não entupir bueiros e causar alagamentos", contou a menina de 12 anos.

 
Os professores foram capacitados para ministrar as aulas e receberam um caderno elaborado pela Defesa Civil em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação e a Cruz Vermelha Brasileira. Na biblioteca de cada escola, haverá um livro com conteúdo mais denso e completo para servir de apoio para os professores. No início das aulas, os alunos também receberão material didático.
 
 

Ao todo, serão quatro módulos, divididos por bimestre, onde serão abordados os seguintes temas: Defesa Civil e Prevenção de Acidentes Domésticos; Educação Ambiental e Desastres Naturais; Primeiros Socorros; Chuvas e suas consequências na cidade do Rio de Janeiro. No fim dos quatro semestres, os alunos participarão de um exercício simulado para aplicarem na prática os conceitos aprendidos.
 

 
"O projeto Defesa Civil nas Escolas foi pioneiro no país a implantar a disciplina Defesa Civil na grade escolar da rede municipal de ensino e os resultados foram muito positivos. As aulas melhoram a percepção dos alunos e hoje, crianças com faixa estaria entre 9 e 10 anos estão orientando os pais e se tornando multiplicadores das informações que aprendem na escola, ajudando a evitar acidentes em casa e minimizar os riscos nas localidades ondem moram", comenta o secretário de Conservação e Serviços Públicos, Marcus Belchior. 


 

 
"Gostaria de parabenizar a Prefeitura do Rio, a Secretaria de Conservação, ao Centro de Operações e todos os órgãos que realizam o trabalho de prevenção, que fez com que a cidade se tornasse referência para outros municípios e países, pois pela primeira vez a proteção civil e a assistência humanitária fazem parte do dia a dia da cidade, tornando as comunidades mais fortes e preparadas. Mas nenhum desses órgãos tem tanta importância quantos os alunos que transferem seus conhecimentos para que suas famílias não sofram nenhum mal ou grandes riscos em situações mais críticas", mencionou o secretário estadual de Defesa Civil e comandante geral do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões.
 
 
Atualmente, 17% dos alunos da rede municipal são atendidos em turno único. O programa funciona em 156 escolas. Nestas unidades, os alunos têm mais tempo de aula de Português, Matemática e Ciências. Pelo programa, as escolas do 1º ao 6º anos têm sete horas de aulas e duas horas a mais para atividades de Reforço Escolar, artes e esportes. Já as unidades que atendem alunos do 7º ao 9º anos têm oito horas de aulas e uma a mais no pós-escola. Uma das principais metas da Prefeitura para os próximos quatro anos é alcançar a cobertura de 35% dos alunos ao final de 2016, todas com disciplina da Defesa Civil na grade escolar.
 
 
Participaram do evento o secretário de Conservação, Marcus Belchior, o subsecretário de Defesa Civil, Márcio Motta, o secretário estadual de Defesa Civil e comandante geral do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, o cônsul geral do Japão no Rio de Janeiro, país referência mundial em projetos para a redução de riscos de desastres, Yasushi Takase, além de representantes da Secretaria Municipal de Educação e da Cruz Vermelha.







Referências:
http://www.rio.rj.gov.br/web/defesacivil/exibeconteudo?id=4708556