quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Entendendo, Mapeando e Avaliando o Risco - Parte 4/4

            

Verifica-se que no caso de deslizamentos, por exemplo, o nível de detalhamento necessário para a execução de obras de estabilização de encostas exige um conhecimento detalhado da área (escala > 1:5.000). 

A área deve ser minuciosamente descrita, determinadas as suas características físicas, condições topográficas e principais deflagradores dos deslizamentos. Já para o mapeamento de inundações, a escala utilizada geralmente é menor do que 1:5.000.

Essas recomendações de diferenciação nas escalas aplicadas para cada tipo de mapeamento ocorrem, também, em função dos custos envolvidos para a realização de cada um deles. No mapeamento de suscetibilidade, por exemplo, o nível de detalhamento é menor que no de perigo, e o de perigo é bem menor que no de risco.

Assim, os tomadores de decisão podem optar por um tipo de mapeamento de menor nível de detalhamento nos estudos iniciais. Dessa forma, é possível reduzir custos pela limitação do mapeamento mais detalhado apenas nas áreas onde ele se fizer realmente necessário (FELL et al., 2008).

Além disso, o quadro anterior permite constatar que para o mapeamento de riscos visando à execução de projetos de engenharia a escala mais adequada é a local (> 1:5.000). Para a gestão de problemas causados pela ocupação de áreas inadequadas, como encostas íngremes e planícies de inundação, as escalas de trabalho mais adotadas ficam entre 1:10.000 e 1:25.000. 

Já para os estudos realizados em níveis regionais as escalas são menores (< 1:50.000), sendo que estes mapas são de caráter indicativo e têm como principal papel, subsidiar o planejamento urbano e regional.

Os mapeamentos em escala global ou continental (> 1:1.000.000) destinam-se principalmente a geração de índices de risco para cada país, que relacionados aos índices de desenvolvimento socioeconômico permitem que as organizações internacionais como o Banco Mundial, BAD, OMS, PNUD, FAO façam priorizações (VAN WESTEN, 2012). 

Métodos de mapeamento para cada evento adverso



Conforme visto nos itens anteriores, o mapeamento é uma ferramenta fundamental para a gestão de risco de desastres. Através do mesmo é possível identificar as áreas onde os eventos adversos podem ocorrer, e consequentemente seu risco, realizar a avaliação das áreas afetadas e a comparação do antes e depois do desastre. 

Além disso, o mapeamento permite a análise espacial de dados históricos, o que fornece informações relevantes sobre o comportamento dos desastres e auxilia, sobretudo, na avaliação dos danos e prejuízos.


Entre os tipos de mapeamentos mais conhecidos, destaca-se o mapeamento de áreas de riscos de desastres, principalmente os que se referem às áreas que envolvem riscos geológicos (deslizamentos, corridas de lama) e hidrológicos (inundações e enxurradas).



Este tipo de mapeamento é de extrema importância na gestão de riscos, uma vez que permite atuar na prevenção, mitigação e preparação, reduzindo dessa maneira, os danos e prejuízos causados pelos desastres. 


Um dos instrumentos mais eficientes para análise de risco é o mapeamento de áreas de risco. A partir dele podem-se elaborar medidas preventivas, planificar as situações de emergência e estabelecer ações conjuntas entre a comunidade e o poder público, visando à defesa permanente contra os desastres. 

Tais medidas estão associadas à identificação das áreas com maior potencial de serem afetadas, onde são hierarquizados os cenários de risco e a proposição de medidas corretivas (MARCELINO, 2004).

Este tipo de mapeamento é importante também para o planejamento das situações de emergência, na evacuação da população frente a um perigo eminente, de logística na resposta ao desastre, nas operações de resgate, na restauração das áreas afetadas, e nas atividades de educação, capacitação, preparação e conscientização das comunidades em risco identificadas no mapa, visando à redução do risco e o número de pessoas afetadas. 

O mapa de áreas de risco à inundação é uma importante ferramenta para a prevenção, controle e gestão deste evento adverdo. O Programa de Redução de Riscos do Ministério das Cidades (BRASIL, 2007) sugere uma metodologia de mapeamento para áreas de risco
de inundação em áreas urbanas desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológica (IPT), que segue os seguintes passos:

1. Identificação e delimitação preliminar de área de risco em fotografias aéreas (fotos aéreas de baixa altitude ou de helicóptero) ou plantas cartográficas. No caso de cidades, devem ser identificados prioritariamente os assentamentos precários localizados ao longo dos cursos d’água;

2. Após isto, deve ser feita a localização das áreas de risco em plantas cartográficas, guias de ruas, fotografias aéreas de levantamento aerofotogramétricos recentes ou imagens de satélite de alta resolução (GeoEye, World View, Rapid Eye, Google Pro). Este tipo de informação permite fazer uma pré-setorização ou setorização preliminar das áreas e de compartimentos de risco, no caso de inundações o vetor de análise são a bacia de drenagem e o curso d’água;

3. Após a setorização preliminar devem ser feitos levantamentos de campo para análise mais detalhada dos processos que ocorrem na área (preenchimento da ficha de cadastro, fotos de campo, dados de vulnerabilidade e periculosidade da área);

4. De posse dos dados de campos, confrontados com os obtidos em fotos, imagens e mapas faz-se a síntese final da setorização de risco com a delimitação dos compartimentos com os diferentes graus de risco de inundação.

Exemplo: Para mitigar os danos causados pelas inundações na cidade de Itabuna, na Bahia, Hora e Gomes (2009) desenvolveram um modelo conceitual para “Mapeamento e avaliação do risco a inundação do rio Cachoeira em trecho da área urbana do município de Itabuna/BA”, produzido em ambiente de SIG. 

Neste estudo foram definidas as cotas de inundação considerando Tempos de Retorno (TR) de 2, 5, 10,20, 50 e 100 anos.

A escala de trabalho utilizada foi de 1:2.000, e o critério adotado para a determinação do grau de risco foi o recomendado pelo Ministério das Cidades que classifica o risco em quatro graus: Muito Alto, Alto, Médio e Baixo, conforme mostra o mapa de risco obtido.

Um dos quatro eixos temáticos do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais do Governo Federal (PPA 2012–2015), é o mapeamento, isto é, a produção do conhecimento geológico-geotécnico em municípios com alto e muito alto risco a deslizamentos e inundações. 

O Ministério das Minas e Energia, por meio da CPRMServiço Geológico do Brasil, recebeu a incumbência de atuar neste mapeamento. Está previsto até 2014 a realização do mapeamento de áreas de risco nas áreas urbanas de 821 municípios e de suscetibilidade em 286 municípios considerados críticos. 

O foco é naqueles recorrentemente afetados por inundações, enxurradas e deslizamentos, buscando contribuir para a mitigação e redução das perdas de vidas e danos relacionadas a desastres naturais.

Dois tipos de mapeamentos estão sendo realizados:

* A Setorização de Riscos a Movimentos de Massa e Inundações, que consiste na identificação e delimitação de áreas urbanas classificadas como de risco Muito Alto e Alto, em escala variável de 1:1.000 a 1:2.000; para processos de rupturas em encostas e deslizamentos e inundações;

* A geração de Cartas Municipais de Suscetibilidade a Movimentos de Massa e Inundações, que indicam no território municipal, as áreas de suscetibilidade Muito Alta, Alta, Média, Baixa e Muito Baixa para processos de movimentos de massa, enxurradas e inundações, na escala 1:25.000.

As etapas da metodologia adotada para a Setorização de Riscos são:

1. Uso de imagens de satélite, bases cartográficas e bibliografia disponível, para o reconhecimento preliminar da área;

2. Contato institucional com SEDEC/COMDECs para a integração de técnicos municipais e de Proteção e Defesa Civil com os pesquisadores da CPRM, para identificar os setores de risco alto e muito alto a movimentos de massa e/ou sujeitas a processos de inundação;

3. Delimitação sobre imagens de satélites/fotografias aéreas da setorização, que é um polígono envolvendo a porção de uma encosta ou planície de inundação com potencial para sofrer algum tipo de processo natural ou induzido, que possa causar danos;

4. Elaboração dos mapas (pranchas) de setorização, no tamanho A3, com fotos de campo do setor relativas às rupturas e aos indícios observados no terreno e moradias, e outras estruturas urbanas em risco. Neles estão também a descrição da tipologia do processo e todas as informações para o entendimento dos condicionantes da ruptura;

5. Estimativa do número de moradias (prédios) e pessoas afetadas ou passíveis de serem afetadas;

6. Indicação das intervenções estruturais/não estruturais (obras de contenção, drenagem, educação ambiental, remoção ou relocação de moradores e moradias) entre outras intervenções.

7. Geração do polígono, envolvendo as moradias que estão sob risco, em um ambiente SIG e fazendo uso de imagens Google Earth georreferenciadas ou imagens de sensores remoto de alta resolução, com a vetorização em tela;

8. Transferência destas informações para os representantes dos municípios e defesa civil, com apresentações e disponibilização das pranchas em formato pdfimpressas e digital (Figura 25), os dados vetoriais e a base de dados. 

Elas são entregues também ao CEMADEN, CENAD, Ministério das Cidades e outros órgãos e instituições integrantes do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais do Governo Federal.

Uso do geoprocessamento na gestão de riscos


Este item tem por objetivo apresentar os conceitos de geoprocessamento e Sistemas de Informação Geográfica (SIG), além de mostrar as possibilidades e praticidade da aplicação destas ferramentas nas diferentes etapas da gestão de riscos.

Geoprocessamento é o conjunto de ferramentas usadas para coleta e tratamento de informações geográficas (espaciais), tendo como resultado a geração de mapas, relatórios, arquivos digitais, etc. 

Informação Geográfica -> Ferramentas de Geoprocessamento -> Adquirir -> Manipular -> Consultar -> Visualizar -> Modelar -> Arquivar

Para simplificar, pode-se dizer que o geoprocessamento representa qualquer tipo de processamento de dados georreferenciados realizado através do uso de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), que envolve diversos componentes como pessoas, dados, software, hardware e metodologias.

Metodologias -> Hardware -> software -> Dados -> Pessoas = SIG

SIG é um sistema auxiliado por computador para aquisição, armazenamento, análise e visualização de dados geográficos. É, portanto, uma ferramenta do geoprocessamento.

Esse sistema é composto por uma variedade de elementos, como banco de dados espacial, sistema de visualização cartográfica, sistema de análise geográfica, análise estatística, entre outros.

As principais fontes de dados para gestão de riscos utilizadas no geoprocessamento são adquiridas por meio de mapas analógicos e digitais; imagens de satélite; fotografias aéreas; dados coletados com GPS; levantamentos topográficos; dados estatísticos e relatórios.

Entre as vantagens do uso do geoprocessamento destacam-se (ISSAI, 2013):

* utilização mais nobre e eficiente dos dados disponíveis;

* integração de dados de diversas fontes, origens e formatos;

* realização de análises complexas por meio de cruzamento de dados;

* geração de informações com um baixo custo financeiro e otimização do tempo de análise;

* facilidade na tomada de decisões;

* melhoria da coordenação e a comunicação entre diferentes setores, aumentando a eficiência dos mesmos;

* criação de relações entre conjuntos de dados que podem parecer desconexos quando analisados individualmente, mas quando sobrepostos em um mapa mostram-se correlacionáveis;

* melhoria do entendimento dos desastres no processo de gestão de riscos, uma vez que auxiliam no seu mapeamento;


* multiplicação da produtividade dos técnicos.

Desta forma, o geoprocessamento constitui-se em uma tecnologia importante para a gestão de riscos, podendo ser utilizado em todas as etapas, desde a prevenção de desastres, mitigação, preparação e resposta até a recuperação.

Algumas aplicações do geoprocessamento na gestão de risco, especificamente, incluem o mapeamento de suscetibilidade, perigo, vulnerabilidade e risco de desastre; mapeamento de ocorrências de desastres; monitoramento de desastres; elaboração de rotas de evacuação através dos mapas previamente construídos; simulação de desastres; implantação de sistema de alerta; resgate de pessoas atingidas por desastres; avaliação de danos.

Na prevenção, o geoprocessamento pode auxiliar no mapeamento de suscetibilidade, perigo, vulnerabilidade e risco. Esses mapas podem ajudar a direcionar os recursos para mapeamentos mais detalhados, além de auxiliar na priorização de estratégias de intervenção e mitigação em áreas de maior risco.

Outra ferramenta importante para a prevenção de desastres é a elaboração de mapas com os registros de eventos anteriores. Esses mapas, chamados de inventários, fornecem dados básicos para o planejamento regional e auxiliam na definição de áreas prioritárias onde estudos mais detalhados devem ser conduzidos.

Na preparação, o geoprocessamento possui diversas aplicações, principalmente no apoio para a elaboração do plano de contingência, podendo oferecer as seguintes informações básicas para o mesmo (MARCELINO, 2007):

* definição de rotas de evacuação;

* identificação de hospitais, abrigos e centros de operações de emergência;

* realização de treinamentos e simulados de desastres;

* criação de modelos digitais de desastres;

* criação e gerenciamento de sistemas de alerta;

* monitoramento de desastres;

* auxílio no desenvolvimento de planos de contingência;


* cálculo do tempo de resposta de emergências.

A realização de treinamentos com a utilização de geoprocessamento permite simular diferentes cenários de desastres. Dessa forma, é possível capacitar equipes de técnicos e a população em geral para uma melhor resposta frente a ocorrências de desastres.

Um modelo desenvolvido em SIG para estimar possíveis danos ocasionados por episódios de desastres é utilizado pela Federal Emergency Management Agency (FEMA) nas áreas suscetíveis a tempestades e furacões. 

Os mapas de saída do modelo incluem prejuízos estimados pela ação do vento sobre as edificações localizadas ao longo do caminho da tempestade (FEMA, 2008). A partir desses cenários é possível verificar se existem escolas, abrigos e hospitais localizados nas áreas afetadas pelos desastres.

Na resposta, o geoprocessamento proporciona aos gestores meios necessários para melhorar sua atuação frente aos desastres, uma vez que estes, por serem ocorrências extraordinárias, requerem respostas rápidas, organizadas e coordenadas de um amplo conjunto de indivíduos e órgãos.

Alguns exemplos específicos de como o geoprocessamento pode auxiliar na resposta incluem (ESRI, 2013):

* compreender o alcance dos danos;

* identificar locais onde pessoas possam estar presas, feridas ou necessitando de apoio médico e de resgate;

* localizar pessoas nas operações de busca e salvamento com a utilização de um GPS;

* identificar potenciais abrigos (escolas, bibliotecas, igrejas, edifícios públicos), hospitais, polícia, bombeiros, entre outros, desde que previamente cadastrados em um banco de dados;

* mapear locais adequados para postos de comando de incidentes para fornecer apoio logístico para a equipe de segurança pública;

* identificar locais com suprimentos e materiais necessários para a resposta e recuperação.

Em desastres de longa duração (por exemplo, inundações e incêndios), os SIG podem modelar a velocidade, direção e intensidade do evento. Assim, é possível alertar as pessoas em perigo e mobilizar recursos públicos para as ações de resposta.

Em 2003, nos EUA, um software de SIG foi utilizado na modelagem de um incêndio florestal ocorrido no Sul do Estado da Califórnia. A partir da direção dos ventos, foi possível modelar cenários e verificar os locais que seriam atingidos. Com isso, foi possível evacuar previamente cerca de 95.000 pessoas (ESRI, 2004).

Outra utilização de SIG na resposta a desastres ocorreu também nos EUA, por meio do uso de uma série de mapas produzidos, quando o furacão Katrina atingiu a cidade de New Orleans no Estado da Louisiana em 2005.

Os socorristas e equipes de emergência utilizaram mapas de ruas mostrando a densidade populacional, as principais referências urbanas citadas nas chamadas de emergência e as coordenadas de latitude e longitude necessárias ao resgate por helicóptero. 

Foram empregados mapas de suscetibilidade na identificação de áreas que provavelmente haviam sido afetadas pelas inundações e mapas com pontos estratégicos para a resposta (abrigos, hospitais, pontos de distribuição de água e locais com produtos perigosos). Também foram utilizados mapas para o fechamento de estradas e restrições de acesso (LONGLEY, 2013).

Na recuperação, o geoprocessamento ajuda agências municipais, estaduais e federais na avaliação dos danos e na identificação de áreas seguras para a relocação e reconstrução das comunidades afetadas. Estas informações podem ser inseridas em um banco de dados para serem utilizadas novamente na fase de prevenção e preparação (MARCELINO, 2007).

O uso de imagens aéreas e de satélite também pode ser aplicado para verificar a magnitude dos danos de um determinado desastre, pois por meio delas é possível visualizar uma mesma localidade antes e após a ocorrência do desastre, permitindo uma maior precisão na reconstrução.

Algumas iniciativas de sucesso para aplicação do geoprocessamento no Brasil são citadas abaixo:

* Disponibilização gratuita de imagens de satélite e softwares de geoprocessamento com funções de processamento digital de imagens de satélite, mapeamento, análise espacial, modelagem numérica de terreno (MNT) e consulta a bancos de dados espaciais (Exemplo: aquisição do software SPRING e imagens do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres - CBERS através de iniciativa do governo brasileiro, por meio do Instituto de Pesquisas espaciais – INPE, entre vários outros);

* Disponibilização gratuita de dados espaciais, tendo como fontes principais:

1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Diretoria de Serviço Geográfico do Exército (DSG) como organizações responsáveis pelo mapeamento sistemático de todo o território nacional;

2. Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) e o Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) para trabalhos específicos;

3. Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), Instituto de Terras (Planejamento Rural), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e outras Instituições Federais e Estaduais;

4. Prefeituras Municipais e órgãos associados;

5. Universidades e Institutos de Pesquisa, por meio de estudos e pesquisas já realizados e em execução sobre diversos campos, em especial sobre geoprocessamento, permitindo a utilização de dados já em formato digital.

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Referências:
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1116073/mod_resource/content/7/Cap%C3%ADtulo%205%20-%20Apostila%20-%20Mapeando%20e%20avaliando%20o%20risco.pdf

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