domingo, 19 de outubro de 2014

Como as Comunidades Devem Agir para Evitar Acidentes Domésticos com Bebês

                        

As crianças não têm capacidade para avaliar o perigo, pelo que qualquer objeto que encontram em casa pode transformar-se num brinquedo muito interessante.

Botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos pequenos, parafusos e até brinquedos com peças demasiado pequenas são uma atração irresistível para crianças até aos três anos, que gostam de levar tudo à boca. Mas consistem um grande perigo, pois as crianças podem engasgar-se e até sufocar.

Segundo o Pediatra Reibscheid, quando muito pequenas, as crianças não têm noção alguma de perigo. "A sensação de medo aparece por volta dos cinco anos. Até então, ela pode repetir os mesmos erros, pois não pensa que se machucará de novo", diz. Para o especialista, a fase mais crítica é a partir do momento que começam engatinhar, até por volta dos cinco anos.

Sendo assim, Vamos Enumerar 5 Tópicos Principais para Serem colocados em Prática no Dia a Dia, São Eles:

* Cuidados com potenciais quedas:
  • - Nunca deixe o bebê ou a criança sozinha em cima de uma cama, bancada ou móvel onde muda as fraldas e a roupa;

  • - Tenha as fraldas, as toalhinhas de limpeza e os cremes necessários sempre à mão;

  • - Prepare as roupas de vestir o bebê com antecedência e tenha-as à mão na altura em que vai vestir a criança.
* Cuidados com camas de grades:
  • - Use cama de grades, pois evitam que o bebê ou a criança caia da cama;

  • - Assegure-se de que os espaços entre as barras do berço são adequados. Normalmente as grades são adaptáveis em altura, para facilitar o colocar e tirar a criança da cama;

  • - Não se esqueça de verificar se a grade está bem colocada depois de pôr a criança na cama;

  • - Tome cuidado quando a criança começar a mostrar movimentos de sentar, engatinhar ou ficar de pé; está na altura de adequar a grade, se for o caso, às suas novas capacidades;

  • - Verifique se o estrado está bem seguro e que o colchão é adequado;

  • - Não deixe brinquedos dentro do berço ou da cama do bebê.
* Cuidados com o banho:
  • - Nunca deixe o seu filho sozinho na banheira, seja qual for a circunstância. Mesmo com água rasa é perigoso. Uns segundos bastam para que se afogue;

  • - Verifique a temperatura da água com um termômetro ou com o seu cotovelo, para evitar queimar a criança se a água estiver demasiado quente;

  • - Use tapetes ou formas antiderrapantes na banheira.
* Cuidados com brinquedos:
  • Os brinquedos devem ser suficientemente grandes para não poderem ser engolidos e suficientemente resistentes para não lascarem ou partirem;

  • - Verifique os rótulos e etiquetas dos brinquedos para saber quais os materiais de que são feitos, evitando, por exemplo, o risco de alergias;

  • - Os brinquedos não devem ter arestas ou serem pontiagudos;

  • - Compre brinquedos adequados à idade da criança e verifique se os oferecidos também são apropriados.
* Outros riscos:
  • Sacos plásticos, fios de telefone soltos, almofadas e travesseiros altos e fofos podem asfixiar ou estrangular;

  • - Não permita que a criança mastigue pastilhas elásticas;

  • - Não ponha cordões à volta do pescoço da criança para segurar as chupetas;

  • - Não permita que a criança brinque com objetos pequenos que possa engolir;

  • - Não beba líquidos quentes com o seu filho no colo. Mantenha os líquidos quentes (café, chá, etc.) fora do alcance dele;

  • - Proteja os cantos das mesas e de outros móveis que possam significar perigo para o bebê.
Segue abaixo, mais Algumas Dicas Fundamentais para Evitar Acidentes com Bebês no Seu Dia a Dia? 

Acidentes domésticos podem ser prevenidos. Entre pediatras e especialistas da área de cuidados com as crianças, é senso comum que, se os responsáveis tivessem mais orientações ou tomassem mais cuidado com os ambientes em que as crianças permanecem, grande parte dos acidentes não aconteceria.
1) Perguntas Frequentes, Como evitar acidentes?

- Afogamento: depois do uso, esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis e guarde-os sempre virados para baixo. Se a sua casa tem piscina, impeça o acesso da criança à área 
 
- Atropelamento: não permita que uma criança menor de dez anos ande sozinha pela rua e comece cedo a educação no trânsito. Jamais atravesse fora da faixa ou correndo na  frente dela. Os filhos seguem o exemplo dos pais 
 
- Asfixia: tenha muito cuidado com fios e cordas. Crianças menores correm o risco de estrangulamento com eles 
 
- Envenenamento: guarde trancado e fora da vista das crianças todos os produtos de higiene e limpeza, venenos e medicamentos 
 
- Quedas: crianças devem brincar em locais seguros. Escadas, sacadas e lajes não são apropriadas. Redes nas janelas e portas de contenção que impeçam o acesso às escadas ou áreas perigosas ajudam muito 
 
- Queimadura: Mantenha a criança longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições. Cuidado, também, com o ferro de passar. 
 
Para diminuir os riscos, a principal dica da especialista é remanejar os ambientes.  O ideal é tirar dos cômodos tudo que possa causar acidentes. 
Quando muito pequenas, as crianças não têm noção alguma de perigo. A sensação de medo aparece por volta dos cinco anos. Até então, ela pode repetir os mesmos erros, pois não pensa que se machucará de novo. A fase mais crítica é a partir do momento que começam engatinhar, até por volta dos cinco anos.
 
* Métodos para evitar acidentes *

A melhor maneira de prevenir os acidentes domésticos com crianças é a conversa. Também é aconselhável manter as crianças bem longe da cozinha e da área de serviço, as campeãs em incidência de acidentes. Confira outras dicas para evitar acidentes  domésticos com crianças:
 
* Na área de serviço: 


- Tanque: dê preferência aos de cerâmica ou de alumínio, que são mais leves. Veja se está bem preso à parede e nunca deixe uma criança se debruçar no tanque. Esse tipo de queda é comum, grave e com grandes chances de mortalidade.
 
- Baldes: deixe-os em local de difícil acesso, de preferência vazios e virados para baixo. Neles, as crianças podem ingerir produtos tóxicos ou se afogar.
 
- Produtos de limpeza: devem ser guardados sempre em seu frasco original, longe das crianças, em locais altos ou trancados.


- Tábua e ferro de passar: dê preferência às tábuas fixas. O ferro deve estar sempre desligado e longe das crianças. Quando estiver passando roupa, a criança não deve estar por perto.
 
* No banheiro: 


- Vaso sanitário: crianças de até três anos podem se afogar em vasos sanitários. Além disso, é tentadora a ideia de subir nos vasos para alcançar objetos que estão fora de seu alcance. Vale fiscalizar o momento em que elas estão no banheiro.
 
- Piso: a melhor opção é o azulejo, de fácil higienização e menor risco de escorregamento. Os tapetes de plástico com ventosas, que são fixados ao chão, são os mais seguros. Aposte nas fitas adesivas antiderrapantes, também.
 
* Na cozinha: 

- Fogão: evite ao máximo utilizar as bocas da frente. Em relação às panelas, deixe o cabo sempre para dentro. O ideal é manter as crianças fora da cozinha, mas, caso esteja presente, deixa-a longe do forno.

- Pia: guarde os eletrodomésticos nos armários altos ou com travas nas portas. Aparelhos em cima da pia podem ser puxados pelas crianças e os fios podem despertar a curiosidade e causar acidentes fatais, como enforcamento.

- Escorredor de louças: o ideal é escorrer a louça enquanto está por perto. Assim que terminar de lavar, guarde os artigos no armário.

* Na sala: 

- Aparelhos eletrônicos: TVs devem estar fixas à parede e DVDs, videocassetes e afins, ao móvel. Os televisores do tipo LED, por exemplo, são muitos leves e podem facilmente ser empurrados. A fiação dos eletrônicos também deve estar devidamente presa e protegida.

- Tomadas: os protetores de tomada são simples, com preços acessíveis e encontrados facilmente em comércios. Apesar de as crianças conseguirem retirá-los com a unha, a precaução diminui riscos de queimaduras e choques.

 
- Cortinas: a melhor cortina é a horizontal, que não chega à altura das crianças. Evite cortinas com puxadores e cordas, que podem causar enforcamentos
.
* No carro:
É importante tomar cuidados para que crianças sejam transportadas no carro de forma segura. Bebês de 0 a 1 ano devem ser transportados no bebê-conforto, no banco de trás, voltado para o vidro traseiro, segundo o Código de Trânsito Brasileiro; crianças de 1 a 4 anos devem ser transportadas em cadeira especial no banco de trás, voltada para frente; crianças de 4 a 6 anos, devem usar os assentos de elevação (boosters), com cinto de segurança de três pontos, e serem conduzidas sempre no banco traseiro. Após os sete anos e meio, as crianças, no banco de trás, podem usar apenas o cinto de segurança de três pontos. Por lei, só é permitido sentar no banco da frente a partir dos 10 anos de idade e com cinto de segurança.
O Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) foi implementado com o objetivo de obter informações sobre o comportamento de acidentes, subsidiar ações de enfrentamento dos determinantes e condicionantes das causas externas. 

O Viva registrou 15.098 atendimentos por acidentes domésticos realizados em serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde. Deste total, 32% eram menores de 9 anos de idade, ou seja, 4.740 crianças. A pesquisa, realizada entre setembro e novembro de 2009, mostra que 57% dos atendimentos foram de meninos. Em 58% dos casos, o tipo de ocorrência eram quedas e 31% das lesões eram cortes ou lacerações.
Na última década, houve queda também nas internações de crianças vítimas de acidentes domésticos. Em 2010, foram 11,6 mil internações de crianças por acidentes domésticos, que custaram R$ 8,2 milhões. No ano seguinte, o número de hospitalizações caiu para 10,2 mil. Dentro da faixa etária que vai de 0 a 10 anos, as principais vítimas são os menores de 1 ano. Em 2000, foram 376 mortes em crianças dessa faixa, contra 253 em 2010.
Os riscos acidentais à respiração foram responsáveis por 348 mortes de crianças com até 10 anos em 2000, o que corresponde a 40% dos óbitos por essa causa naquele ano. Já em 2010, o número reduziu para 252, representando 42% das mortes. Os afogamentos caíram de 247 para 168 no mesmo período. As mortes decorrentes de exposição à fumaça, ao fogo e às chamas diminuíram de 102 para 64 nesses dez anos.
Desde 2001, o Ministério da Saúde investe na Política Nacional de Redução da Mortalidade por Acidentes e Violências. Através da Portaria 22, de agosto de 2012, o órgão estabeleceu repasse de R$ 31 milhões para ações de vigilância e prevenção de violências e acidentes.
Por hoje é só!  Mas, daremos sequência nesse assunto no próximo post. Fiquem a Vontade para Curtir, Compartilhar, Twittar, Fazer Comentários ou Dar Sugestões. Vejo Vocês em Breve. Até........









Referências:
http://www.defesacivil.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=213:como-prevenir-acidentes-domesticos-com-criancas&catid=14:lista-de-noticias&Itemid=81
http://www.macetesdemae.com/2013/03/20-dicas-para-evitar-acidentes-domesticos-com-bebes.html
http://www.capesesp.com.br/web/guest/evitando-acidentes
http://criancasegura.org.br/page/dicas-de-prevencao-afogamento
http://www.brasil.gov.br/saude/2013/09/acidentes-domesticos-ainda-sao-principal-causa-de-morte-de-criancas-ate-9-anos
http://www.unimedcpv.com.br/novo/noticia.php?id=40


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